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Universal Dependencies - Portuguese - PetroGold

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1. - INTRODUÇÃO
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119-20141209-TESEMSC_0-1
1. - INTRODUÇÃO
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O dano de formação é uma perda de carga localizada nas proximidades do poço que reduz a produtividade do mesmo.
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119-20141209-TESEMSC_0-2
O dano de formação é uma perda de carga localizada nas proximidades do poço que reduz a produtividade do mesmo.
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Este pode ser causado por fatores mecânicos, bem como quaisquer outras anomalias do meio poroso que se traduzam em redução da permeabilidade ao redor do poço.
s-3
119-20141209-TESEMSC_0-3
Este pode ser causado por fatores mecânicos, bem como quaisquer outras anomalias do meio poroso que se traduzam em redução da permeabilidade ao redor do poço.
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Os fluidos de perfuração são empregados para auxiliar o processo de perfuração de poços e para isso desempenham uma série de funções.
s-4
119-20141209-TESEMSC_0-4
Os fluidos de perfuração são empregados para auxiliar o processo de perfuração de poços e para isso desempenham uma série de funções.
[5] tree
A escolha do fluido de perfuração e a análise de sua interação com o sistema reservatório possibilita avaliar de forma preventiva a redução da permeabilidade, a fim de se obter uma maior restauração da produtividade do poço quando este for colocado em produção.
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119-20141209-TESEMSC_0-5
A escolha do fluido de perfuração e a análise de sua interação com o sistema reservatório possibilita avaliar de forma preventiva a redução da permeabilidade, a fim de se obter uma maior restauração da produtividade do poço quando este for colocado em produção.
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Os fluidos podem ser classificados em quatro categorias diferentes: base água, óleo, ar e sintéticos, sendo cada um deles utilizado para um tipo específico de perfuração.
s-6
119-20141209-TESEMSC_0-6
Os fluidos podem ser classificados em quatro categorias diferentes: base água, óleo, ar e sintéticos, sendo cada um deles utilizado para um tipo específico de perfuração.
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Dentre os fluidos disponíveis atualmente, podem-se destacar os fluidos à base de água (fase contínua) e argila (fase dispersa).
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Dentre os fluidos disponíveis atualmente, podem-se destacar os fluidos à base de água (fase contínua) e argila (fase dispersa).
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Esses fluidos vêm sendo utilizados mais de uma centena de anos (Darley & Gray, 1988) e são amplamente empregados na indústria de extração de petróleo, tanto em perfurações terrestres (onshore) quanto marítimas (offshore) e são considerados fluidos ambientalmente seguros (Amorim, 2003).
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119-20141209-TESEMSC_0-8
Esses fluidos vêm sendo utilizados há mais de uma centena de anos (Darley & Gray, 1988) e são amplamente empregados na indústria de extração de petróleo, tanto em perfurações terrestres (onshore) quanto marítimas (offshore) e são considerados fluidos ambientalmente seguros (Amorim, 2003).
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Atualmente, a bentonita sódica é a argila comercial mais utilizada em fluidos de perfuração (Amorim, 2003).
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Atualmente, a bentonita sódica é a argila comercial mais utilizada em fluidos de perfuração (Amorim, 2003).
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Ela age como viscosificante e agente tixotrópico, propriedades necessárias para que estes fluidos desempenhem as funções que lhes são requeridas.
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119-20141209-TESEMSC_0-10
Ela age como viscosificante e agente tixotrópico, propriedades necessárias para que estes fluidos desempenhem as funções que lhes são requeridas.
[11] tree
As poliacrilamidas parcialmente hidrolisadas (PHPA) e a Goma Xantana (GX) estão entre os polímeros mais utilizados na indústria do petróleo (Taylor & Nasr-el-din, 1998, apud Lima, 2010) e por isso foram escolhidas para serem utilizadas neste trabalho.
s-11
119-20141209-TESEMSC_0-11
As poliacrilamidas parcialmente hidrolisadas (PHPA) e a Goma Xantana (GX) estão entre os polímeros mais utilizados na indústria do petróleo (Taylor & Nasr-el-din, 1998, apud Lima, 2010) e por isso foram escolhidas para serem utilizadas neste trabalho.
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Nas atividades petrolíferas, os fluidos de perfuração têm importância fundamental.
s-12
119-20141209-TESEMSC_0-12
Nas atividades petrolíferas, os fluidos de perfuração têm importância fundamental.
[13] tree
A partir do momento em que o fluido tem contado direto com a zona produtora (pay-zone), a interação entre este fluido e a rocha produtora é de total interesse para as operadoras.
s-13
119-20141209-TESEMSC_0-13
A partir do momento em que o fluido tem contado direto com a zona produtora (pay-zone), a interação entre este fluido e a rocha produtora é de total interesse para as operadoras.
[14] tree
Qualquer alteração na zona produtora, tal como permeabilidade ou porosidade, pode ocasionar severos danos à formação, levando à redução da produtividade do poço e consequentemente do lucro.
s-14
119-20141209-TESEMSC_0-14
Qualquer alteração na zona produtora, tal como permeabilidade ou porosidade, pode ocasionar severos danos à formação, levando à redução da produtividade do poço e consequentemente do lucro.
[15] tree
Nos últimos anos, tem sido crescente o uso de poços inclinados e horizontais.
s-15
119-20141209-TESEMSC_0-15
Nos últimos anos, tem sido crescente o uso de poços inclinados e horizontais.
[16] tree
Um dos principais objetivos quando se utiliza um poço horizontal é aumentar o índice de produtividade do mesmo, quando comparado ao de um poço vertical (Rosa et al., 2006).
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119-20141209-TESEMSC_0-16
Um dos principais objetivos quando se utiliza um poço horizontal é aumentar o índice de produtividade do mesmo, quando comparado ao de um poço vertical (Rosa et al., 2006).
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Esse aumento de produtividade deve-se à maior área contatada de reservatório.
s-17
119-20141209-TESEMSC_0-17
Esse aumento de produtividade deve-se à maior área contatada de reservatório.
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Em particular, este tipo de poço geralmente tem por característica a completação a poço aberto, onde a zona produtora está em contato direto com o fluido de completação.
s-18
119-20141209-TESEMSC_0-18
Em particular, este tipo de poço geralmente tem por característica a completação a poço aberto, onde a zona produtora está em contato direto com o fluido de completação.
[19] tree
Além disso , devido ao maior tempo necessário para sua perfuração, a invasão de fluido em um poço horizontal tende a ser mais acentuada, provocando neste caso um dano mais severo do que ocorreria em um poço vertical (Rosa et al., 2006).
s-19
119-20141209-TESEMSC_0-19
Além disso, devido ao maior tempo necessário para sua perfuração, a invasão de fluido em um poço horizontal tende a ser mais acentuada, provocando neste caso um dano mais severo do que ocorreria em um poço vertical (Rosa et al., 2006).
[20] tree
Para que o fluido de perfuração exerça as funções requeridas, é necessário que este possua certas características, dentre elas, a capacidade de evitar o dano à formação causado pela invasão de sólidos e filtrado.
s-20
119-20141209-TESEMSC_0-20
Para que o fluido de perfuração exerça as funções requeridas, é necessário que este possua certas características, dentre elas, a capacidade de evitar o dano à formação causado pela invasão de sólidos e filtrado.
[21] tree
Para isto, é necessário que se tenha controle tanto sobre a viscosidade quanto sobre a densidade do fluido.
s-21
119-20141209-TESEMSC_0-21
Para isto, é necessário que se tenha controle tanto sobre a viscosidade quanto sobre a densidade do fluido.
[22] tree
Durante a perfuração, sólidos originados da quebra da rocha pela broca são incorporados ao fluido.
s-22
119-20141209-TESEMSC_0-22
Durante a perfuração, sólidos originados da quebra da rocha pela broca são incorporados ao fluido.
[23] tree
Estes fragmentos de rocha podem ter características benéficas (sólidos ativos) ou não (sólidos inertes).
s-23
119-20141209-TESEMSC_0-23
Estes fragmentos de rocha podem ter características benéficas (sólidos ativos) ou não (sólidos inertes).
[24] tree
Os sólidos inertes podem trazer grandes problemas para a perfuração, pois, além de não viscosificar (fluidos menos viscosos tendem a invadir mais a formação), são mais densos que o fluido, aumentando assim a pressão hidrostática sobre a formação, possibilitando uma maior invasão de fluido na formação.
s-24
119-20141209-TESEMSC_0-24
Os sólidos inertes podem trazer grandes problemas para a perfuração, pois, além de não viscosificar (fluidos menos viscosos tendem a invadir mais a formação), são mais densos que o fluido, aumentando assim a pressão hidrostática sobre a formação, possibilitando uma maior invasão de fluido na formação.
[25] tree
Os sólidos inertes são retirados na superfície, e, caso os sólidos ativos da formação incorporados ao fluido não satisfaçam os valores de densidade e/ou viscosidade adequados, dilui-se o fluido (quando a viscosidade estiver acima da desejada) ou adiciona-se , na superfície, argilas com características viscosificantes (quando a viscosidade estiver abaixo da desejada), entre elas, a bentonita.
s-25
119-20141209-TESEMSC_0-25
Os sólidos inertes são retirados na superfície, e, caso os sólidos ativos da formação incorporados ao fluido não satisfaçam os valores de densidade e/ou viscosidade adequados, dilui-se o fluido (quando a viscosidade estiver acima da desejada) ou adiciona-se, na superfície, argilas com características viscosificantes (quando a viscosidade estiver abaixo da desejada), entre elas, a bentonita.
[26] tree
Neste sentido, faz-se necessário um maior conhecimento sobre os efeitos dessa argila adicionada e/ou incorporada ao fluido de perfuração e seu respectivo dano à formação.
s-26
119-20141209-TESEMSC_0-26
Neste sentido, faz-se necessário um maior conhecimento sobre os efeitos dessa argila adicionada e/ou incorporada ao fluido de perfuração e seu respectivo dano à formação.
[27] tree
Apesar das incertezas observadas no cenário econômico atual, a demanda por óleo e gás tenderá a crescer, sem a contrapartida de fontes de energia alternativa no médio prazo.
s-27
119-20141209-TESEMSC_0-27
Apesar das incertezas observadas no cenário econômico atual, a demanda por óleo e gás tenderá a crescer, sem a contrapartida de fontes de energia alternativa no médio prazo.
[28] tree
A necessidade de se otimizar a perfuração em zonas produtoras, obtendo assim uma melhor eficiência na explotação de petróleo fomenta investimentos em tecnologia de fluidos de perfuração.
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119-20141209-TESEMSC_0-29
A necessidade de se otimizar a perfuração em zonas produtoras, obtendo assim uma melhor eficiência na explotação de petróleo fomenta investimentos em tecnologia de fluidos de perfuração.
[29] tree
Este trabalho pode contribuir para esta melhor eficiência na explotação de petróleo a partir do estudo da minimização do dano de formação e da maximização da remoção do mesmo com o início da produção.
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119-20141209-TESEMSC_0-30
Este trabalho pode contribuir para esta melhor eficiência na explotação de petróleo a partir do estudo da minimização do dano de formação e da maximização da remoção do mesmo com o início da produção.
[30] tree
1.3.
s-30
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1.3.
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Objetivos
s-31
119-20141209-TESEMSC_0-32
Objetivos
[32] tree
1.4.
s-32
119-20141209-TESEMSC_0-34
1.4.
[33] tree
Escopo
s-33
119-20141209-TESEMSC_0-35
Escopo
[34] tree
O estudo é focado na preparação de fluidos de perfuração de base água e posterior avaliação reológica dos mesmos.
s-34
119-20141209-TESEMSC_0-36
O estudo é focado na preparação de fluidos de perfuração de base água e posterior avaliação reológica dos mesmos.
[35] tree
A partir disso , estes são injetados em amostras de arenito, onde são avaliados os efeitos do tipo de polímero e da concentração de argila no dano à formação.
s-35
119-20141209-TESEMSC_0-37
A partir disso, estes são injetados em amostras de arenito, onde são avaliados os efeitos do tipo de polímero e da concentração de argila no dano à formação.
[36] tree
Após a simulação da invasão, a amostra é submetida ao fluxo reverso de óleo com vistas à análise da remoção do dano e restauração da produtividade do poço.
s-36
119-20141209-TESEMSC_0-38
Após a simulação da invasão, a amostra é submetida ao fluxo reverso de óleo com vistas à análise da remoção do dano e restauração da produtividade do poço.
[37] tree
Os fluidos de perfuração foram preparados com água destilada, polímero, sal e argila.
s-37
119-20141209-TESEMSC_0-39
Os fluidos de perfuração foram preparados com água destilada, polímero, sal e argila.
[38] tree
Os polímeros utilizados foram a Goma Xantana (GX), na concentração de 3,0 lb/bbl (8,6 g/l ou 8600ppm), e a poliacrilamida parcialmente hidrolisada (PHPA), na concentração de 3,5 lb/bbl 3 (10g/l ou 10000 ppm).
s-38
119-20141209-TESEMSC_0-40
Os polímeros utilizados foram a Goma Xantana (GX), na concentração de 3,0 lb/bbl (8,6 g/l ou 8600ppm), e a poliacrilamida parcialmente hidrolisada (PHPA), na concentração de 3,5 lb/bbl 3 (10g/l ou 10000 ppm).
[39] tree
O sal utilizado foi o iodeto de sódio (NaI) na concentração de 150000 ppm.
s-39
119-20141209-TESEMSC_0-41
O sal utilizado foi o iodeto de sódio (NaI) na concentração de 150000 ppm.
[40] tree
Foi utilizado o NaI devido à possibilidade de se monitorar a distribuição de fluidos na amostra por meio de varredura de Raios-X.
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119-20141209-TESEMSC_0-42
Foi utilizado o NaI devido à possibilidade de se monitorar a distribuição de fluidos na amostra por meio de varredura de Raios-X.
[41] tree
Todavia este procedimento não foi aplicado.
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119-20141209-TESEMSC_0-43
Todavia este procedimento não foi aplicado.
[42] tree
A bentonita foi escolhida para representar o efeito da incorporação e/ou adição da argila no fluido de perfuração durante o processo de perfuração.
s-42
119-20141209-TESEMSC_0-44
A bentonita foi escolhida para representar o efeito da incorporação e/ou adição da argila no fluido de perfuração durante o processo de perfuração.
[43] tree
Sua influência foi avaliada nas seguintes concentrações 2,5%; 2,0%; 1,5% e 0,0% em massa.
s-43
119-20141209-TESEMSC_0-45
Sua influência foi avaliada nas seguintes concentrações 2,5%; 2,0%; 1,5% e 0,0% em massa.
[44] tree
Os testes de invasão e fluxo reverso foram realizados a um diferencial de pressão manométrica constante de 20 psi (~ 138 kPa).
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119-20141209-TESEMSC_0-46
Os testes de invasão e fluxo reverso foram realizados a um diferencial de pressão manométrica constante de 20 psi (~ 138 kPa).
[45] tree
Foram utilizadas amostras de arenito
s-45
119-20141209-TESEMSC_0-47
Foram utilizadas amostras de arenito
[46] tree
1.5. Organização do manuscrito
s-46
119-20141209-TESEMSC_0-49
1.5. Organização do manuscrito
[47] tree
O trabalho desenvolvido é apresentado em cinco capítulos.
s-47
119-20141209-TESEMSC_0-50
O trabalho desenvolvido é apresentado em cinco capítulos.
[48] tree
No Capítulo 2 são apresentados a revisão da literatura e os conceitos básicos envolvidos na perfuração de reservatórios.
s-48
119-20141209-TESEMSC_0-51
No Capítulo 2 são apresentados a revisão da literatura e os conceitos básicos envolvidos na perfuração de reservatórios.
[49] tree
É dada uma visão geral sobre fluidos de perfuração, quanto aos tipos e funções.
s-49
119-20141209-TESEMSC_0-52
É dada uma visão geral sobre fluidos de perfuração, quanto aos tipos e funções.
[50] tree
Um estudo sobre os modelos reológicos é apresentado, assim como conceitos sobre polímeros, argilas e dano de formação.
s-50
119-20141209-TESEMSC_0-53
Um estudo sobre os modelos reológicos é apresentado, assim como conceitos sobre polímeros, argilas e dano de formação.
[51] tree
O Capítulo 3 apresenta a metodologia utilizada no desenvolvimento do trabalho.
s-51
119-20141209-TESEMSC_0-54
O Capítulo 3 apresenta a metodologia utilizada no desenvolvimento do trabalho.
[52] tree
Os aditivos utilizados e os equipamentos são apresentados.
s-52
119-20141209-TESEMSC_0-55
Os aditivos utilizados e os equipamentos são apresentados.
[53] tree
Os processos de escolha e caracterização das amostras, preparação e caracterização dos fluidos são detalhadamente descritos.
s-53
119-20141209-TESEMSC_0-56
Os processos de escolha e caracterização das amostras, preparação e caracterização dos fluidos são detalhadamente descritos.
[54] tree
Além disso , são apresentados, também, o aparato experimental e o protocolo de testes utilizado.
s-54
119-20141209-TESEMSC_0-57
Além disso, são apresentados, também, o aparato experimental e o protocolo de testes utilizado.
[55] tree
No Capítulo 4 são apresentados os resultados obtidos tanto para a PHPA quanto para a GX, e são feitas algumas comparações e considerações para melhor compreensão sobre a influência tanto da concentração de argila como do tipo de polímero.
s-55
119-20141209-TESEMSC_0-58
No Capítulo 4 são apresentados os resultados obtidos tanto para a PHPA quanto para a GX, e são feitas algumas comparações e considerações para melhor compreensão sobre a influência tanto da concentração de argila como do tipo de polímero.
[56] tree
O Capítulo 5 sumariza as conclusões do trabalho, e, além disso , sugestões e recomendações para pesquisas futuras são apresentadas.
s-56
119-20141209-TESEMSC_0-59
O Capítulo 5 sumariza as conclusões do trabalho, e, além disso, sugestões e recomendações para pesquisas futuras são apresentadas.
[57] tree
2. - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
s-57
119-20141209-TESEMSC_0-60
2. - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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O petróleo encontra-se na natureza ocupando os vazios de uma rocha porosa chamada rocha reservatório.
s-58
119-20141209-TESEMSC_0-61
O petróleo encontra-se na natureza ocupando os vazios de uma rocha porosa chamada rocha reservatório.
[59] tree
O poço de petróleo é o elo entre esta rocha e a superfície.
s-59
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O poço de petróleo é o elo entre esta rocha e a superfície.
[60] tree
Segundo Lima, 2002, os poços de petróleo podem ser classificados quanto à finalidade, profundidade final e percurso.
s-60
119-20141209-TESEMSC_0-63
Segundo Lima, 2002, os poços de petróleo podem ser classificados quanto à finalidade, profundidade final e percurso.
[61] tree
Quanto à finalidade, os poços são divididos em: exploratórios, explotatórios e especiais.
s-61
119-20141209-TESEMSC_0-64
Quanto à finalidade, os poços são divididos em: exploratórios, explotatórios e especiais.
[62] tree
Quanto à profundidade final, os poços são classificados em: rasos, médios e profundos.
s-62
119-20141209-TESEMSC_0-65
Quanto à profundidade final, os poços são classificados em: rasos, médios e profundos.
[63] tree
Quanto ao percurso, os poços são classificados em: verticais ou direcionais, incluindo neste último, os horizontais.
s-63
119-20141209-TESEMSC_0-66
Quanto ao percurso, os poços são classificados em: verticais ou direcionais, incluindo neste último, os horizontais.
[64] tree
Neste capítulo são apresentados os conceitos básicos envolvidos na perfuração de reservatórios, bem como uma visão geral sobre fluidos de perfuração, polímeros, argilas e dano de formação.
s-64
119-20141209-TESEMSC_0-67
Neste capítulo são apresentados os conceitos básicos envolvidos na perfuração de reservatórios, bem como uma visão geral sobre fluidos de perfuração, polímeros, argilas e dano de formação.
[65] tree
Existem basicamente dois métodos de perfuração de um poço de petróleo: o percussivo e o rotativo, porém quase toda perfuração de poços no mundo utiliza o método rotativo (Lima, 2002).
s-65
119-20141209-TESEMSC_0-68
Existem basicamente dois métodos de perfuração de um poço de petróleo: o percussivo e o rotativo, porém quase toda perfuração de poços no mundo utiliza o método rotativo (Lima, 2002).
[66] tree
Neste método, uma broca fragmenta a rocha quando comprimida e girada sobre ela.
s-66
119-20141209-TESEMSC_0-69
Neste método, uma broca fragmenta a rocha quando comprimida e girada sobre ela.
[67] tree
O peso da broca é aplicado através de tubos pesados chamados comandos, colocados logo acima da broca.
s-67
119-20141209-TESEMSC_0-70
O peso da broca é aplicado através de tubos pesados chamados comandos, colocados logo acima da broca.
[68] tree
Os cascalhos são levados até a superfície por um fluido, o fluido de perfuração, que é bombeado por dentro da coluna de perfuração e retorna pelo espaço anular existente entre o poço perfurado e a coluna de perfuração.
s-68
119-20141209-TESEMSC_0-71
Os cascalhos são levados até a superfície por um fluido, o fluido de perfuração, que é bombeado por dentro da coluna de perfuração e retorna pelo espaço anular existente entre o poço perfurado e a coluna de perfuração.
[69] tree
A perfuração é fortemente facilitada pela eficácia na limpeza do fundo do poço, ou seja, a retirada imediata dos cascalhos gerados pela broca através do fluido de perfuração.
s-69
119-20141209-TESEMSC_0-72
A perfuração é fortemente facilitada pela eficácia na limpeza do fundo do poço, ou seja, a retirada imediata dos cascalhos gerados pela broca através do fluido de perfuração.
[70] tree
Neste sentido, o peso específico e a viscosidade devem ser constantemente avaliados de modo a evitar que o cascalho fique retido no fundo do poço.
s-70
119-20141209-TESEMSC_0-73
Neste sentido, o peso específico e a viscosidade devem ser constantemente avaliados de modo a evitar que o cascalho fique retido no fundo do poço.
[71] tree
Na Figura 2.1 tem-se o sistema de circulação de um fluido de perfuração.
s-71
119-20141209-TESEMSC_0-74
Na Figura 2.1 tem-se o sistema de circulação de um fluido de perfuração.
[72] tree
Os fluidos de perfuração são armazenados em tanques e bombeados através de bombas.
s-72
119-20141209-TESEMSC_0-75
Os fluidos de perfuração são armazenados em tanques e bombeados através de bombas.
[73] tree
Saindo da bomba, 5 deslocam-se por tubulações até entrar na coluna de perfuração saindo pela broca e retornando à superfície pelo anular.
s-73
119-20141209-TESEMSC_0-76
Saindo da bomba, 5 deslocam-se por tubulações até entrar na coluna de perfuração saindo pela broca e retornando à superfície pelo anular.
[74] tree
na superfície, o fluido de perfuração é tratado para poder ser injetado novamente.
s-74
119-20141209-TESEMSC_0-77
Já na superfície, o fluido de perfuração é tratado para poder ser injetado novamente.
[75] tree
Sistema de circulação de fluidos de perfuração (Mansano, 2004)
s-75
119-20141209-TESEMSC_0-79
Sistema de circulação de fluidos de perfuração (Mansano, 2004)
[76] tree
2.2. Fluidos de perfuração
s-76
119-20141209-TESEMSC_0-80
2.2. Fluidos de perfuração
[77] tree
Fluidos de perfuração são misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes, até gases.
s-77
119-20141209-TESEMSC_0-81
Fluidos de perfuração são misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes, até gases.
[78] tree
O American Petroleum Institute - API define fluido de perfuração como um fluido de circulação utilizado em perfurações rotativas para desempenhar as funções requeridas durante a operação de perfuração.
s-78
119-20141209-TESEMSC_0-83
O American Petroleum Institute - API define fluido de perfuração como um fluido de circulação utilizado em perfurações rotativas para desempenhar as funções requeridas durante a operação de perfuração.
[79] tree
A partir desta definição, é impossível a perfuração rotativa sem um fluido de circulação, o que o torna um dos elementos mais importantes na operação de perfuração (Lummus & Azar, 1986).
s-79
119-20141209-TESEMSC_0-84
A partir desta definição, é impossível a perfuração rotativa sem um fluido de circulação, o que o torna um dos elementos mais importantes na operação de perfuração (Lummus & Azar, 1986).
[80] tree
Para perfurações simples e pouco profundas, um fluido constituído de água e argila em baixa concentração é adequado.
s-80
119-20141209-TESEMSC_0-85
Para perfurações simples e pouco profundas, um fluido constituído de água e argila em baixa concentração é adequado.
[81] tree
Contudo, em situações de difícil perfuração e/ou em grandes profundidades, é necessário um fluido mais elaborado, com introdução de um ou vários aditivos (Amorim, 2006, apud Barbosa et al., 2007).
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Contudo, em situações de difícil perfuração e/ou em grandes profundidades, é necessário um fluido mais elaborado, com introdução de um ou vários aditivos (Amorim, 2006, apud Barbosa et al., 2007).
[82] tree
2.2.1. Funções dos fluidos de perfuração
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2.2.1. Funções dos fluidos de perfuração
[83] tree
Embora todos os fluidos de perfuração tenham as mesmas funções na perfuração rotativa, as suas propriedades podem ser alteradas quando se julgar necessário, procurando melhorar a velocidade de perfuração, a segurança e a completação satisfatória do poço.
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Embora todos os fluidos de perfuração tenham as mesmas funções na perfuração rotativa, as suas propriedades podem ser alteradas quando se julgar necessário, procurando melhorar a velocidade de perfuração, a segurança e a completação satisfatória do poço.
[84] tree
É claro que estas funções devem ser realizadas sem causar qualquer risco aos trabalhadores.
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É claro que estas funções devem ser realizadas sem causar qualquer risco aos trabalhadores.
[85] tree
Para que os fluidos de perfuração desenvolvam as funções citadas acima é necessário que eles apresentem algumas características ( Thomas , 2001 ) , entre elas : Ser bombeável ; Não reagir com as formações atravessadas ; Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão ; Apresentar massa específica suficiente para evitar influxos indesejados para dentro do poço .
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Para que os fluidos de perfuração desenvolvam as funções citadas acima é necessário que eles apresentem algumas características ( Thomas , 2001 ) , entre elas : • Ser bombeável ; • Não reagir com as formações atravessadas ; • Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão ; • Apresentar massa específica suficiente para evitar influxos indesejados para dentro do poço .
[86] tree
2.2.2. Propriedades de controle do fluido de perfuração
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2.2.2. Propriedades de controle do fluido de perfuração
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As propriedades de controle dos fluidos de perfuração são divididas em físicas e químicas.
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As propriedades de controle dos fluidos de perfuração são divididas em físicas e químicas.
[88] tree
As propriedades físicas mais importantes a serem testadas na sonda são: a massa específica, os parâmetros reológicos, as forças géis (inicial e final), o filtrado e o teor de sólidos.
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As propriedades físicas mais importantes a serem testadas na sonda são: a massa específica, os parâmetros reológicos, as forças géis (inicial e final), o filtrado e o teor de sólidos.
[89] tree
As propriedades químicas determinadas com maior frequência nos laboratórios das sondas são o pH (concentração hidrogeniônica), os teores de cloreto e bentonita e a alcalinidade (Lima, 2002).
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As propriedades químicas determinadas com maior frequência nos laboratórios das sondas são o pH (concentração hidrogeniônica), os teores de cloreto e bentonita e a alcalinidade (Lima, 2002).
[90] tree
É definida como massa de fluido por unidade de volume.
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É definida como massa de fluido por unidade de volume.
[91] tree
A massa específica é um parâmetro importante para impedir a ocorrência de influxo indesejado de fluidos para dentro do poço.
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A massa específica é um parâmetro importante para impedir a ocorrência de influxo indesejado de fluidos para dentro do poço.
[92] tree
O seu valor deve estar dentro de certo intervalo sendo o menor valor determinado pela pressão de poro esperada (pressão atuante no fluido no espaço poroso), e o maior valor determinado pela pressão de fratura da formação exposta (pressão que causa o rompimento da rocha) (Thomas, 2001).
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O seu valor deve estar dentro de certo intervalo sendo o menor valor determinado pela pressão de poro esperada (pressão atuante no fluido no espaço poroso), e o maior valor determinado pela pressão de fratura da formação exposta (pressão que causa o rompimento da rocha) (Thomas, 2001).
[93] tree
Parâmetros reológicos
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Parâmetros reológicos
[94] tree
Os parâmetros reológicos influem diretamente no cálculo da perda de carga na tubulação e na velocidade de carreamento dos cascalhos.
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Os parâmetros reológicos influem diretamente no cálculo da perda de carga na tubulação e na velocidade de carreamento dos cascalhos.
[95] tree
A reologia de um fluido está relacionada com o seu comportamento viscoso quando em repouso e em movimento.
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A reologia de um fluido está relacionada com o seu comportamento viscoso quando em repouso e em movimento.
[96] tree
O fluido de perfuração deve apresentar um comportamento bastante peculiar, quando o fluido estiver em movimento, é interessante que ele apresente a menor resistência possível ao escoamento (menos viscoso), para que se exija menos das bombas, porém, quando o fluido estiver parado, é interessante que ele apresente a maior resistência possível ao escoamento (mais viscoso), para que os cascalhos que ele carreia permaneçam em suspensão e não se depositem sobre a broca e ao redor da coluna de perfuração.
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O fluido de perfuração deve apresentar um comportamento bastante peculiar, quando o fluido estiver em movimento, é interessante que ele apresente a menor resistência possível ao escoamento (menos viscoso), para que se exija menos das bombas, porém, quando o fluido estiver parado, é interessante que ele apresente a maior resistência possível ao escoamento (mais viscoso), para que os cascalhos que ele carreia permaneçam em suspensão e não se depositem sobre a broca e ao redor da coluna de perfuração.
[97] tree
Este comportamento viscoso interfere, também, no processo de invasão do fluido através do meio poroso.
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Este comportamento viscoso interfere, também, no processo de invasão do fluido através do meio poroso.
[98] tree
Quando o fluido está em movimento, uma menor resistência ao escoamento faz com que o fluido percorra preferencialmente o espaço anular entre as paredes do poço e a coluna de perfuração, invadindo menos a formação.
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Quando o fluido está em movimento, uma menor resistência ao escoamento faz com que o fluido percorra preferencialmente o espaço anular entre as paredes do poço e a coluna de perfuração, invadindo menos a formação.
[99] tree
, quando o fluido está em repouso, uma maior resistência ao fluxo, obtida com a viscosificação do fluido, faz com que este tenha maior dificuldade em invadir o meio poroso, danificando menos a região ao redor do poço.
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Já, quando o fluido está em repouso, uma maior resistência ao fluxo, obtida com a viscosificação do fluido, faz com que este tenha maior dificuldade em invadir o meio poroso, danificando menos a região ao redor do poço.
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Para aumentar a viscosidade de um fluido de perfuração de base água usa-se bentonita (argila montmorilonítica) ou polímeros orgânicos.
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Para aumentar a viscosidade de um fluido de perfuração de base água usa-se bentonita (argila montmorilonítica) ou polímeros orgânicos.

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