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Universal Dependencies - Portuguese - Bosque

LanguagePortuguese
ProjectBosque
Corpus Partdev
AnnotationRademaker, Alexandre; Freitas, Cláudia; de Souza, Elvis; Silveira, Aline; Cavalcanti, Tatiana; Evelyn, Wograine; Rocha, Luisa; Soares-Bastos, Isabela; Bick, Eckhard; Chalub, Fabricio; Paulino-Passos, Guilherme; Real, Livy; de Paiva, Valeria; Zeman, Daniel; Popel, Martin; Mareček, David; Silveira, Natalia; Martins, André

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s-1 A revista começou a ser feita exclusivamente por Lourdes Castro e René Bertholo.
s-2 Os primeiros números eram como que uma carta aos amigos.
s-3 Depois, iniciou-se a colaboração de todos os elementos do grupo e de muitos outros portugueses, ligados à colaboração escrita, emigrados ou não, como João Vidal, J. M. Simões, José Gil, Helder Macedo, Nuno Bragança, Cristovam de Pavia, Alfredo Margarido, António Areal, José-Augusto França; ou estrangeiros, como André Pieyre de Mandriargues, Karl Laszlo, Benjamim Peterson.
s-4 Ao longo dos primeiros seis números, o projecto foi ganhando sentido de revista de artistas (nunca de revista teórica), recolha sensível de imagens e textos, de tal modo que desenvolverá por vezes temas específicos
s-5 (o número 8, Outubro de 1961, conhecido como «número Vostok», comemora a primeira viagem tripulada ao espaço;
s-6 o 11, Primavera de 1963, homenageia Yves Klein).
s-7 O trabalho fazia-se no «atelier» - casa de Lourdes e René, que possuíam uma máquina de impressão serigráfica onde todas as imagens originais da revista eram realizadas.
s-8 A título de exemplo, citem-se originais (que os assinantes da revista recebiam devidamente numerados, assinados e datados) de todo grupo e ainda de Vieira e Arpad, Saura, Millares, Peter Saul, Corneille, Tinguely, Klein, um objecto «op» de Soto, postais sobre desenhos originais de Le Parc, Cruz-Diez, Alberto Greco, Aleschinsky, Telemaque, etc.
s-9 Tendo-se tornado difícil avançar com um colectivo tão alargado e dispersivo, Lourdes e René resolveram restringir a concepção da revista a eles próprios, Christo e Voss e acordaram em que cada número seria da responsabilidade individual de um deles , com a colaboração dos restantes.
s-10 Assim concebem e realizam os melhores números da revista (do 9 ao 12, saídos entre 1962 e 1963), sob a sucessiva direcção de Voss, René, Christo e Lourdes Castro.
s-11 Voss e René organizam números em que as relações entre escrita e pintura ou entre a BD e a figuração pictórica são mais claras (Peter Saul, Cy Twombly, Corneille, poemas visuais de Filliou ou Rotella);
s-12 Christo, organizou um número em que se acentuam as suas relações com os pressupostos e práticas do «nouveau réalisme», com textos de Pierre Restany e trabalhos de Martial Raysse, Ben, Spoerri e Rotella, e a referida homenagem a Klein;
s-13 e, finalmente, Lourdes, que iniciava a exploração das suas «sombras», concebe uma obra essencialmente visual: mais de 50 postais organizados em páginas picotadas, onde o recorte e o contorno são decisivos, mas a imagem fotográfica se revela também essencial.

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