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Universal Dependencies - Portuguese - PetroGold

LanguagePortuguese
ProjectPetroGold
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Annotationde Souza, Elvis; Freitas, Cláudia; Silveira, Aline; Cavalcanti, Tatiana; Castro, Maria Clara; Evelyn, Wograine

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s-1 1. - INTRODUÇÃO
s-2 Recentemente o Brasil abriu novos campos de exploração de petróleo, mais especificamente na Amazônia azul, para empresas privadas através de leilões da Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustível (ANP) e blocos de exploração na costa brasileira.
s-3 Com a chegada dessas novas empresas aumentou consideravelmente o número de poços, e o volume de óleo extraído em águas sob jurisdição nacional.
s-4 Neste sentido, a zona costeira constitui espaços fundamentais de desenvolvimento econômico e social, e sua exploração exige cuidados e atenção às questões ambientais, as consequências de acidentes que envolve petróleo são fatais, provocando danos aos seres vivos e ao homem (COSTA e LOPES, 2010; GRANZIERA e GONÇALVES, 2012).
s-5 Quantitativamente a zona costeira se destaca pela sua importância.
s-6 De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a zona costeira nacional compreende uma faixa que se estende por mais de 8.500 km, levando em conta os recortes litorâneos como baías, reentrâncias, golfões etc., banhando seus 17 estados da costa, indo do Norte (Oiapoque, no Amapá) ao extremo sul do país (Chuí, no Rio Grande do Sul), possuindo uma das maiores faixas costeiras do mundo (MMA, 2015).
s-7 Diante disto , a extração exacerbada dos recursos naturais, tem dois pontos extremos: na mesma proporção que gera riquezas, também a degradação ambiental, onde hoje se nota uma mudança climática drástica, que levou autoridades a organizar-se em busca de fontes alternativas de geração de energia e prevenção de acidentes contra o ecossistema.
s-8 O petróleo pode ser liberado no mar de diversas formas, como acidentes durante o percurso dos navios transportadores, durante a lavagem dos tanques dos navios, devido a acidentes nos dutos que o conduzem aos tanques de refino ou por causa de vazamentos nas zonas de extração (GOMES, 2013).
s-9 Um derramamento de óleo no mar pode ter um impacto imediato, médio ou a longo prazo.
s-10 Esse derramamento possui as seguintes características: Negativo ou adverso: quando a ação resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental; Impacto imediato: quando o efeito surge no instante que se a ação; Impacto a médio ou longo prazo: quando o impacto se manifesta certo tempo após a ação; Impacto temporário: ocorre quando seus efeitos têm duração de tempo determinado; Impacto reversível: quando o fator ou parâmetro ambiental afeta a ação e retorna as suas condições originais; Impacto irreversível: quando, uma vez ocorrida a ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não retorna às suas condições originais em um prazo previsível (GOLDANI, 2006).
s-11 Outro agravante, diz respeito ao impacto causado pelo óleo que depende da sua própria composição, bem como o volume vazado, as características da área atingida, condições meteorológicas e climáticas, das características da flora e da fauna e do tipo de ocupação econômica existente (DEVIDS, 2008).
s-12 Fonseca (2009) fez uma análise de estratégia de contingência de óleo utilizando uma simulação numérica com o modelo OSCAR (Oil Spill Contingency and response), para possíveis vazamentos, no qual foi estabelecido uma estratégia de combate a um provável derramamento de óleo, utilizando para simulação do cenário dados meteorológicos oceanográficos da costa brasileira e para a elaboração de contenção e limpeza do ambiente afetado as diretrizes do CONAMA, 398/08.
s-13 E determinando os cenários mais críticos no período do verão considerando vazamentos de 350.000m² e 35.000m² como pior caso para simulação.
s-14 Onde concluiu que o comportamento do óleo está diretamente ligado as condições meteoceanograficas do local, onde o tempo de chegada do óleo a costa depende das condições do vento e correntes marítimas, e as diferentes estratégias de contenção e recolhimento apresentam grande eficácia no bloqueio do óleo a costa.
s-15 Gobira (2008) apresentou modelos computacionais, como ferramentas de gerenciamento, onde se aplica os estudos de espalhamento de óleo em regiões de águas rasas, descrevendo os processos de hidrodinâmicas e dispersão de constituintes, utilizou-se o modelo langrangeano onde se aplicou os estudos do espalhamento do óleo, o modelo Euleriana, esse o mais difundido, descreveu o comportamento das partículas discretas que se espalham atrás da lamina d’água concluindo que no modelo langrangeano observou-se uma conservação da massa e a ausência de problemas com a dispersão numérica.
s-16 O MEAR - Modelo de Equação de Águas Rasas pode ser aplicado em bacias irregulares e áreas de forçastes hidrodinâmicas reais.
s-17 Reynier (2003) em sua tese realizou um estudo (executando uma simulação de um derrame) sobre os efeitos do petróleo ARLE/URAL tratados com o dispersante químico Corexit 9500 (formulação desenvolvida em meado dos anos 90) sobre a comunidade fitoplanctonica presente na região costeira, bem como na comunidade zooplanctonica, onde se realizou testes de toxidades em laboratório.
s-18 Também observou alterações físicas e químicas da água, bem como a redução da população dos seres marinhos atingidos pelo petróleo.
s-19 Cantagallo, Milanelli e Dias-brito (2007), reuniram diversas informações sobre a limpeza de hidrocarbonetos de petróleo nos mais variados ambientes brasileiros como manguezais, marinas, praias, recife de coral e lagoas costeiras.
s-20 Foram utilizadas as técnicas mais adequadas de acordo com os mapas de sensibilidade (Cartas SAO) que são indispensáveis neste contexto para minimização dos impactos ambientais, onde fez uma revisão bibliográfica sobre os métodos de limpezas, baseado em estudo de casos ocorridos nacionalmente e internacionalmente, concluindo que a opção pelo método a ser empregado vincula-se fortemente ao tipo de ecossistema impactado, levando-se em consideração suas características e sensibilidade do ambiente no qual necessidade de ser realizado o monitoramento dos ambientes que sofreram contaminação por óleo e intervenções de limpeza, para que sejam obtidas informações mais detalhadas sobre os efeitos do óleo e da limpeza nos ambientes e nos organismos.
s-21 Szewczyk (2006) apresentou em seu trabalho os tipos de métodos utilizados para remoção do petróleo em ambiente marinho, no qual se fez uma revisão bibliográfica mostrando os métodos de contenção e recuperação do óleo no mar, feito isso se colocou em prática de acordo com os fatores meteorológicos e ambientais os usos de barreiras e skimmers, dispersantes químicos, queima, in-situ e barreiras absorventes, onde durante o derrame Szewczyk (2006) apresentou as formas de contenção e o posicionamento dos barcos para auxiliar no processo.
s-22 Concluindo que a toxidade a longo prazo afeta a vida marinha que não é imediatamente morta pelo derrame, mesmo assim podem ser interferidos em seus processos de reprodução, os efeitos de um derrame são determinados por fatores como: composição química do óleo, volume derramado e condições oceanográficas.
s-23 Possobom (2012)
s-24 Fez uma vasta pesquisa sobre o plano de contingência que envolve o derrame de óleo, aplicando dentro de um estuário uma proposta para o dimensionamento de barreiras, para a resposta a vazamentos de hidrocarbonetos que venha atingir estuários, e o comportamento do óleo vazado, nessa sua tese o autor também valida o critério proposto em um estuário real, através da comparação dos recursos utilizados na resposta a um vazamento com os recursos previstos pela aplicação do critério proposto.
s-25 Diante dos trabalhos apresentados acima a respeito de vazamentos de óleo, nos mais variados ambientes, utilizando métodos para o aprofundamento dos estudos com simuladores de derrame de óleo, bem como observações no começo do processo de intemperização do mesmo, análises e verificações que o petróleo causa nos ambientes atingidos nas mais variadas espécies da fauna e flora e os ambientes mais sensíveis como as regiões estuarinas, este trabalho visa alertar sobre os impactos causados no meio ambiente caso ocorra um vazamento de óleo na região da Bacia Potiguar-Ceará e possa atingir o estuário Barra Grande no Município de Icapuí, localizado no estado do Ceará, Brasil.
s-26 1.1. Justificativa
s-27 Um derrame de hidrocarboneto de petróleo pode causar diversos tipos de impactos ao meio ambiente, onde os efeitos desse derrame se tornam mais sérios em ambiente marinho, e principalmente dentro de estuários, afetando significativamente o habitat das espécies que vivem nesse meio, e causando a diminuição das mais variadas populações de seres marinhos ou seres que necessitam deste ambiente e de todo o local costeiro para reprodução e alimentação.
s-28 O petróleo ao entrar em contato com recursos hídricos acaba sofrendo vários fenômenos físicos, químicos e biológicos, dentro destes fenômenos está o deslocamento das partículas desse óleo, onde altera sua composição bem como suas propriedades físico-químicas.
s-29 A movimentação das partículas do óleo e as mudanças que ocorre enquanto esse óleo está em contato com a água, se o nome de intemperismo (POSSOBON, 2012).
s-30 Depois que um vazamento de hidrocarbonetos ocorre no ambiente marinho, e sua mancha passa a se deslocar em direção aos vários ambientes costeiros; como praias, rios, lagos e estuários, nesse último o grau de impacto se torna maior pois esses ambientes apresentam áreas de grande sensibilidade ao óleo (Duarte & Vieira, 1997).
s-31 Os estuários são bastante sensíveis a poluição por petróleo e derivados, dessa forma qualquer tipo de derrame de óleo que venha a atingir esse tipo de ecossistema sua proteção é prioridade, uma vez que a mancha de óleo chegue dentro das águas estuarinas, todos os métodos devem obrigatoriamente ser empreendidos na sua recuperação.
s-32 De forma a conter a poluição ocasionada por petróleo e derivados, regulamentações nacionais e internacionais entram em vigor junto com as empresas para o melhor procedimento, afim de estruturar a melhor forma de resposta para vazamentos (BRASIL, 2002).
s-33 Este trabalho traz uma performance de uma barreira de contenção feita com garrafas de tereftalato de etileno, conhecido com PET, dentro de uma piscina afim de ser aplicado ao estuário Barra Grande, no município de Icapuí no estado do Ceará, prevendo a aplicação da barreira contra um possível derramamento de óleo que possa vim a atingir a região do estuário causando o impactos severos aos seres vivos e a comunidade que vive em torno do ambiente estuarino, local de grande biodiversidade marinha, afim de auxiliar a comunidade acadêmica em posteriores estudos sobre a região da bacia Ceará-Potiguar e uma forma de prevenção contra supostos impactos ambientais por petróleo ocorridos dentro do estuário Barra Grande, em Icapuí-CE.
s-34 Devido ao grande potencial de descobertas de jazidas de petróleo na região da bacia potiguar-ceara, e os riscos apresentados dentro do ambiente offshore no caso de transporte e exploração de petróleo em aguas rasas.
s-35 Vendo a possibilidade de esse hidrocarboneto atingir o estuário de Barra Grande, que está localizado no município de Icapuí, no estado do Ceará, trazendo as formas de contenção também estarão presentes de uma forma mais sucinta, como o dimensionamento de barreiras aplicáveis em estuários, e seus posicionamentos dentro do mesmo.
s-36 A finalidade desde trabalho para a academia e para sociedade é ressaltar a importância da prevenção dos ambientes sensíveis bem como alertar as empresas do setor petrolífero sobre o grau de impacto que um derrame de óleo pode trazer a comunidade marinha , principalmente quanto esse derrame atinge estuário e manguezais , local de grande biodiversidade onde a remoção do óleo s e torna difícil nesse tipo de habitat. .
s-37 1.2 Objetivo Geral
s-38 Testar uma barreira de contenção construído com garrafa pet em uma piscina para aplicação no estuário Barra Grande em Icapuí-CE.
s-39 1.3 Objetivo Específico
s-40 Os objetivos específicos são os seguintes: a) Construir uma barreira de contenção utilizando garrafa pet. b) Realizar um levantamento sobre os tipos de contenções existentes.
s-41 c) Verificar a eficiência da barreira de contenção de garrafas
s-42 PET em uma piscina , prevendo sua aplicação no estuário Barra Grande em Icapuí-CE. .
s-43 1.3 Estrutura do trabalho
s-44 Este trabalho abordará, em sua estrutura, além da introdução, no capítulo primeiro, o referencial t eórico apresentando o tema.
s-45 O quarto sobre os resultados do experimento.
s-46 Em seguida a conclusão, em que se faz menção aos objetivos e às referências.
s-47 REFERENCIAL TEÓRICO
s-48 Este capítulo traz cinco seções, onde a (primeiro) aborda sobre a origem do petróleo e suas propriedades físico químicas, bem como seu comportamento da macha de óleo no meio ambiente, na seção (segundo) aborda sobra a área de estudo, especificadamente o estuário barra grande, no município de Icapuí no estado do Ceará.
s-49 Na (terceira) seção disserta sobre os diversos impactos que o petróleo pode causa no meio ambiente.
s-50 2.1 Origem do Petróleo
s-51 Para um melhor entendimento sobre o que vem a ser o hidrocarboneto, faz-se necessário o conhecimento do produto petróleo, desde a sua formação às características e propriedades físicas e seu comportamento no meio ambiente.
s-52 Somente depois dessa etapa, pode-se escolher a linha de ação adequada para conter a evolução do derramamento de hidrocarboneto no mar (VAZ, 2011).
s-53 Admite-se que o petróleo foi formado milhões de anos pelo acumulo de diferentes seres vivos como a decomposição de plânctons - seres que são geralmente encontrados na zona costeira, mares, oceanos e estuários - esses seres teriam se acumulados no fundo dos mares, rios e lagos e soterrados pela ação do movimento da crosta terrestre e posteriormente com o passar dos anos transformando-se em uma pasta oleosa que hoje se chama petróleo (VAZ, 2011).
s-54 A força presente sobre as camadas dos sedimentos que se juntaram ao longo dos tempos, assim como as altas temperaturas, a falta de oxigênio, as condições geológicas, e as ações das bactérias anaeróbicas resultaram na decomposição da matéria orgânica formando substancias compostas de carbono e hidrogênio (VAZ, 2011).
s-55 De acordo com Vaz (2011), para que o petróleo venha a existir é preciso ter sedimentos ricos em matéria orgânica, dentro de rochas denominadas rochas reservatórios ou rocha base que acumulam esses hidrocarbonetos.
s-56 Devido as condições de pressão e temperatura, o petróleo pode ficar intacto em campos profundos sem que haja nenhum meio externo para mudar sua composição na plataforma continental, fundo do mar e em campos terrestres.
s-57 Estudos paleontológicos e geoquímicos certificam que o petróleo se originou pela decomposição dos seres vivos (VAZ, 2011).
s-58 Esse petróleo que se formou dentro das rochas milhares de anos na superfície da terra, possui características físicas e químicas, devido aos presentes compostos, a seção a seguir abordará essas características presente nos hidrocarbonetos, onde algumas são impurezas e matérias que causa um maior impacto na natureza.
s-59 2.1.1 Características químicas e físicas do Petróleo
s-60 O petróleo é uma substância viscosa, inflamável e menos denso que a água, sua cor varia do castanho escuro ao preto, com um cheiro característico, possui em sua maior parte grandes quantidades de Carbono (C) e Hidrogênio (H).
s-61 Apresenta outros compostos em quantidade menor, como o Oxigênio (O), Nitrogênio (N) e Enxofre (S).
s-62 Por apresentar grande quantidade de Carbonos e Hidrogênio, o petróleo também é conhecido como Hidrocarboneto, pois esses dois compostos (C e H) podem chegar a 90% (FAHIM,2011).
s-63 No petróleo existem outras diferentes substâncias químicas, sendo que a maioria dos constituintes são hidrocarbonetos, ou seja, formado por aproximadamente 82 a 87% em carbono e 11 a 15% em hidrogênio, no petróleo existe uma pequena quantidade de nitrogênio (zero a 1,0%), enxofre (0 a 8%) e de oxigênio (0 a 0,5%), bem como metais como vanádio (Va) e o níquel (Ni) e metais-traço, como ferro (Fe), cobre (Cu), alumínio (Al), cobalto (Co), titânio (Ti), zinco (Z) e outros (FAHIM, 2011).
s-64 O petróleo é descrito conforme suas propriedades físicas.
s-65 Estas propriedades quando combinadas com os mais variados fatores ambientais, servem para determinar como esse óleo que foi derramado na água reage sob condições ambientais.
s-66 A densidade do petróleo como relação à água doce é basicamente expressa em termos de densidade específica ou densidade API.
s-67 o es ul Densidade Específica é a razão da massa de um dado material , por exemplo , o óleo em relação à massa da água doce , para o mesmo volume e a uma mesma temperatura .
s-68 Um petróleo leve é considerado tendo o grau API maior.
s-69 De acordo com o resultado obtido na formula o petróleo que apresenta seu grau API maior que 30 é considerado um óleo leve; se o resultado obtido for entre 22 e 30 graus API, esse óleo é considerado médios; e resultados abaixo de 22 graus API, são para os óleos pesados; e por último o óleo em que o resultado é um grau API igual ou inferior a 10, são petróleos extrapesados.
s-70 Levando em consideração esses resultados, quanto maior o grau API, maior o valor do petróleo no mercado (THOMAS, 2011). Ponto de Inflamação é a temperatura onde uma substância libera vapores no qual inflamam em contato com uma fonte de ignição.
s-71 Óleos leves e produtos refinados apresentam um ponto de inflamação com mais facilidade que os óleos pesados.
s-72 O petróleo apresenta um ponto de fluidez onde sua temperatura é inferior a -30ºC para os mais fluidos e +30ºC para os mais ricos em parafina.
s-73 A solubilidade do petróleo no ambiente aquático é considerada baixa, onde se dissolve na água apenas uma porcentagem do hidrocarboneto solúveis e dos compostos presentes no óleo (THOMAS, 2011).
s-74 Dentro dos parâmetros apresentados acima, o fator persistência ocorre no período em que um petróleo fica em determinado meio.
s-75 Essa persistência é definida pela quantidade de hidrocarboneto que permanece na coluna d’água logo após o derrame.
s-76 Os produtos não persistentes são aqueles produtos que foram refinados do petróleo bruto e que tendem a evaporar e dissipar com rapidez no meio (ITOPF, 2003).
s-77 As formações desses produtos são de componentes com peso leve, somente impactos em que a duração é curta podem ser consequência de um derrame por óleos leves.
s-78 Pois os produtos persistentes são os petróleos crus e os produtos no qual foram refinados e que tendem a se dissipar com lentidão (CETESB, 2004).
s-79 No meio ambiente, a composição do petróleo sofre diversas modificações, devido ao seu comportamento no meio, óleos leves e intermediários possui comportamento distintos dos outros óleos, como o óleo pesado, onde são removidos pelo processo de interperização.
s-80 Conforme ITOPF (2003), a respeito do deslocamento da mancha em que o óleo derramado percorre no meio ambiente, acontece como resultado do processo de expansão, deslocando-se em para uma determinada direção onde é resultante da ação dos fatores oceanográficos e meteorológicos.
s-81 De acordo com os fatores apresentado ele também poderá desaparecer ao longo do tempo bem como persistir no ambiente.
s-82 O nome dado as transformações sofridas pelo óleo no meio ambiente é chamada de intemperização, os processos que envolve a intemperização que podem ser divididos em dois grupos segundo a tabela abaixo: Tabela 1: Evolução do processo de intemperização
s-83 Engloba processos mais lentos que podem se estender de meses a anos atuando sobre o produto envelhecido.
s-84 Os processos atuantes sobre as moléculas nesta fase são a oxidação química ou fotoquímica microbiana.
s-85 As condições específicas locais, como por exemplo, condições de tempo, profundidade, correntes, energia das ondas, habitats, alteram a eficiência de cada um desses processos; contudo, as taxas relativas desses processos são controladas pela natureza físico-química do material derramado os processos podem, assim, serem listados: espalhamento, evaporação, dispersão, dissolução, emulsificação, sedimentação, biodegradação e foto-oxidação.
s-86 Cabe ressaltar que os processos ocorrem de forma simultânea, não havendo ligação entre o início de um e o término do anterior.
s-87 2.2 Área de estudo
s-88 A localização geométrica da bacia Potiguar Ceará e a grande área onde está localizado o estúario Barra Grande, está representado nas figuras a seguir a fim de demostrar a distancia aproximada dos campos de petróleo em águas rasas com o município de Icapuí.
s-89 2.2.1 Bacia Potiguar - Ceará
s-90 Esta bacia está localizada no extremo leste da Margem Equatorial Brasileira, compreendendo um segmento emerso e outro submerso, ao longo dos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará.
s-91 A Bacia Potiguar é a segunda região produtora do país, são 8 blocos (3 em terra e 5 no mar), totalizando 7.657 km².
s-92 O esforço exploratório realizado resultou na descoberta de 70 campos de óleo e gás, sendo 6 no mar e 64 em terra (ANP, 2002).
s-93 O Estado do Ceará junto com o Rio Grande do Norte está entre os maiores produtores de petróleo do Brasil em zonas onshore (em terra), a Petrobras atua na região do Estado do Rio Grande do Norte desde o ano de 1951, onde o primeiro campo a ser explorado foi denominado como Ubarana em operação desde o ano de 1976, localizada na costa de Guamaré.
s-94 Na região do Ceará a Petrobras começou suas atividades em 1967, com o primeiro poço em águas rasas (offshore) no campo de Xaréu em 1977 (PETROBRAS, 2015).
s-95 Dentro da Bacia Potiguar Ceará localiza-se as seguintes plataformas situadas em águas rasas todas do tipo fixa, pois são os tipos de plataformas mais utilizadas em laminas d'águas até 200 metros, como mostra a Tabela 2.
s-96 Tabela 2: Plataformas da bacia Potiguar - Ceará.
s-97 Fonte: Petrobras, 2015.
s-98 Acima foi apresentada uma tabela onde se localiza as plataformas na região da bacia Potiguar - C eará, onde se localiza na área do estado do ceara o município de Icapuí.
s-99 Na Figura 1 mostra o mapa da bacia
s-100 Fonte: ANP, 2015.

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