Sentence view

Universal Dependencies - Portuguese - PetroGold

LanguagePortuguese
ProjectPetroGold
Corpus Parttrain
Annotationde Souza, Elvis; Freitas, Cláudia; Silveira, Aline; Cavalcanti, Tatiana; Castro, Maria Clara; Evelyn, Wograine

Text: -


showing 1 - 100 of 438 • next


[1] tree
Capítulo 1
s-1
77-20141209-TESEMSC_0-1
Capítulo 1
[2]
Introdução
s-2
77-20141209-TESEMSC_0-2
Introdução
[3] tree
As acumulações de óleo pesado são volumetricamente muito importantes uma vez que existem expressivas reservas de óleo pesado descoberto e existe a possibilidade de que novas reservas sejam descobertas.
s-3
77-20141209-TESEMSC_0-3
As acumulações de óleo pesado são volumetricamente muito importantes uma vez que existem expressivas reservas de óleo pesado já descoberto e existe a possibilidade de que novas reservas sejam descobertas.
[4] tree
Os recursos mundiais de óleo pesado e extrapesado in place somam 6 trilhões de barris, volume cerca de três vezes maior que o total de óleo convencional, do qual aproximadamente metade foi produzido.
s-4
77-20141209-TESEMSC_0-4
Os recursos mundiais de óleo pesado e extrapesado in place somam 6 trilhões de barris, volume cerca de três vezes maior que o total de óleo convencional, do qual aproximadamente metade já foi produzido.
[5] tree
O Brasil, segundo dados do final de 2004, dispõe de uma reserva provada de petróleo líquido de 11 bilhões de barris, sendo 2,9 bilhões a parcela referente a óleos pesados, em sua maior parte situada em campos marítimos. (Bannwart e Trevisan, 2006).
s-5
77-20141209-TESEMSC_0-5
O Brasil, segundo dados do final de 2004, dispõe de uma reserva provada de petróleo líquido de 11 bilhões de barris, sendo 2,9 bilhões a parcela referente a óleos pesados, em sua maior parte situada em campos marítimos. (Bannwart e Trevisan, 2006).
[6] tree
As reservas mundiais de óleo pesado apresentam grandes depósitos no oeste do Canadá (Athabasca) e leste da Venezuela (Faixa petrolífera do Orinoco), como pode ser observado na figura 1.1 abaixo.
s-6
77-20141209-TESEMSC_0-6
As reservas mundiais de óleo pesado apresentam grandes depósitos no oeste do Canadá (Athabasca) e leste da Venezuela (Faixa petrolífera do Orinoco), como pode ser observado na figura 1.1 abaixo.
[7] tree
Figura 1.1: Principais reservas de óleo pesado. (Fonte Smalley,2001)
s-7
77-20141209-TESEMSC_0-7
Figura 1.1: Principais reservas de óleo pesado. (Fonte Smalley,2001)
[8] tree
Óleos pesados mostram pouca ou nenhuma mobilidade, mesmo em condições de subsuperfície, devido à sua alta viscosidade.
s-8
77-20141209-TESEMSC_0-8
Óleos pesados mostram pouca ou nenhuma mobilidade, mesmo em condições de subsuperfície, devido à sua alta viscosidade.
[9] tree
Portanto, eles freqüentemente não são produzíveis por técnicas convencionais.
s-9
77-20141209-TESEMSC_0-9
Portanto, eles freqüentemente não são produzíveis por técnicas convencionais.
[10] tree
Às vezes, uma pequena quantidade de óleo pesado pode ser produzida, com uma eficiência muito baixa do processo de recuperação primária.
s-10
77-20141209-TESEMSC_0-10
Às vezes, uma pequena quantidade de óleo pesado pode ser produzida, com uma eficiência muito baixa do processo de recuperação primária.
[11] tree
Conforme as reservas de óleo leve diminuem, a produção de óleo pesado pode expandir-se para atender a demanda.
s-11
77-20141209-TESEMSC_0-11
Conforme as reservas de óleo leve diminuem, a produção de óleo pesado pode expandir-se para atender a demanda.
[12] tree
Dentre as tecnologias que estão sendo estudadas está a técnica Coreflow que consiste na injeção de uma pequena vazão de água junto ao escoamento de óleo.
s-12
77-20141209-TESEMSC_0-13
Dentre as tecnologias que estão sendo estudadas está a técnica Coreflow que consiste na injeção de uma pequena vazão de água junto ao escoamento de óleo.
[13] tree
A injeção de água é feita pelas laterais do tubo de produção formando um filme anular de água que permanece em contato com a tubulação reduzindo drasticamente a queda de pressão.
s-13
77-20141209-TESEMSC_0-14
A injeção de água é feita pelas laterais do tubo de produção formando um filme anular de água que permanece em contato com a tubulação reduzindo drasticamente a queda de pressão.
[14] tree
Em uma operação de escoamento de óleo pesado utilizando o método coreflow podem ocorrer imprevistos que ocasionem uma parada inesperada das bombas de água e óleo.
s-14
77-20141209-TESEMSC_0-15
Em uma operação de escoamento de óleo pesado utilizando o método coreflow podem ocorrer imprevistos que ocasionem uma parada inesperada das bombas de água e óleo.
[15] tree
No caso de linhas horizontais a sedimentação gravitacional faz com que haja um acúmulo de óleo na parte superior da tubulação e uma fina camada de água na parte inferior da tubulação.
s-15
77-20141209-TESEMSC_0-16
No caso de linhas horizontais a sedimentação gravitacional faz com que haja um acúmulo de óleo na parte superior da tubulação e uma fina camada de água na parte inferior da tubulação.
[16] tree
Para a remoção deste óleo é necessário pressurizar a linha com água para que esta aos poucos remova o óleo acumulado na parte superior.
s-16
77-20141209-TESEMSC_0-17
Para a remoção deste óleo é necessário pressurizar a linha com água para que esta aos poucos remova o óleo acumulado na parte superior.
[17] tree
A repartida de linha precisa ser realizada sem a ocorrência de picos de pressão e de forma a remover o plugue de óleo acumulado durante o período em que o sistema ficou em repouso.
s-17
77-20141209-TESEMSC_0-18
A repartida de linha precisa ser realizada sem a ocorrência de picos de pressão e de forma a remover o plugue de óleo acumulado durante o período em que o sistema ficou em repouso.
[18] tree
O presente trabalho se propõe a estudar o procedimento de repartida, realizado ligando-se somente a bomba de água, de uma linha de escoamento óleo pesado / água em padrão core flow que sofre uma parada inesperada das bombas de óleo e água, a fim de contribuir para a consolidação prática da técnica de core flow.
s-18
77-20141209-TESEMSC_0-19
O presente trabalho se propõe a estudar o procedimento de repartida, realizado ligando-se somente a bomba de água, de uma linha de escoamento óleo pesado / água em padrão core flow que sofre uma parada inesperada das bombas de óleo e água, a fim de contribuir para a consolidação prática da técnica de core flow.
[19] tree
Para isso foram realizados experimentos em diferentes condições, isto é, com diferentes holdups de óleo, diferentes tempos em que as bombas de óleo e água permanecem paradas e diferentes vazões de água para a limpeza de linha.
s-19
77-20141209-TESEMSC_0-20
Para isso foram realizados experimentos em diferentes condições, isto é, com diferentes holdups de óleo, diferentes tempos em que as bombas de óleo e água permanecem paradas e diferentes vazões de água para a limpeza de linha.
[20] tree
Capítulo 2
s-20
77-20141209-TESEMSC_0-23
Capítulo 2
[21] tree
Revisão da Literatura
s-21
77-20141209-TESEMSC_0-24
Revisão da Literatura
[22] tree
2.1 Aspectos Gerais sobre o Petróleo
s-22
77-20141209-TESEMSC_0-25
2.1 Aspectos Gerais sobre o Petróleo
[23] tree
O petróleo caracteriza-se por ser uma mistura complexa de hidrocarbonetos composta pelos grupos de hidrocarbonetos saturados, hidrocarbonetos aromáticos, resinas e asfaltenos.
s-23
77-20141209-TESEMSC_0-26
O petróleo caracteriza-se por ser uma mistura complexa de hidrocarbonetos composta pelos grupos de hidrocarbonetos saturados, hidrocarbonetos aromáticos, resinas e asfaltenos.
[24] tree
A análise elementar do óleo cru típico confirma esta afirmação mostrando que os elementos presentes em maior proporção são o carbono (83 87%) e hidrogênio (11 14%).
s-24
77-20141209-TESEMSC_0-27
A análise elementar do óleo cru típico confirma esta afirmação mostrando que os elementos presentes em maior proporção são o carbono (83 – 87%) e hidrogênio (11 – 14%).
[25] tree
Outros elementos químicos aparecem com porcentagens menores como o nitrogênio (0,11 a 1,7%), o enxofre (0,06 a 8%), o oxigênio (0,1 a 2%) e metais (até 0,3%).
s-25
77-20141209-TESEMSC_0-28
Outros elementos químicos aparecem com porcentagens menores como o nitrogênio (0,11 a 1,7%), o enxofre (0,06 a 8%), o oxigênio (0,1 a 2%) e metais (até 0,3%).
[26] tree
Os metais que podem ocorrer no petróleo são: ferro, zinco, cobre, chumbo, molibdênio, cobalto, arsênico, manganês, cromo sódio, níquel e vanádio, sendo os dois últimos de maior incidência. (Thomas, 2001).
s-26
77-20141209-TESEMSC_0-29
Os metais que podem ocorrer no petróleo são: ferro, zinco, cobre, chumbo, molibdênio, cobalto, arsênico, manganês, cromo sódio, níquel e vanádio, sendo os dois últimos de maior incidência. (Thomas, 2001).
[27] tree
2.1.1 Composição
s-27
77-20141209-TESEMSC_0-30
2.1.1 Composição
[28] tree
Os hidrocarbonetos saturados constituem o maior grupo, formado por alcanos normais (n-parafina), isoalcanos (isoparafinas) e cicloalcanos (naftenos).
s-28
77-20141209-TESEMSC_0-31
Os hidrocarbonetos saturados constituem o maior grupo, formado por alcanos normais (n-parafina), isoalcanos (isoparafinas) e cicloalcanos (naftenos).
[29] tree
No petróleo são encontradas parafinas normais e ramificadas, que vão do metano até 45 átomos de carbono.
s-29
77-20141209-TESEMSC_0-32
No petróleo são encontradas parafinas normais e ramificadas, que vão do metano até 45 átomos de carbono.
[30] tree
As parafinas normais usualmente representam cerca de 15 a 20% do petróleo, variando, no entanto, entre limites bastante amplos (3 a 35%).
s-30
77-20141209-TESEMSC_0-33
As parafinas normais usualmente representam cerca de 15 a 20% do petróleo, variando, no entanto, entre limites bastante amplos (3 a 35%).
[31] tree
Os Hidrocarbonetos aromáticos incluem aromáticos puros, moléculas cicloalcanoaromaticas (naftenoaromaticas) e geralmente compostos cíclicos sulfúricos.
s-31
77-20141209-TESEMSC_0-34
Os Hidrocarbonetos aromáticos incluem aromáticos puros, moléculas cicloalcanoaromaticas (naftenoaromaticas) e geralmente compostos cíclicos sulfúricos.
[32] tree
Os últimos são mais frequentemente derivados de benzotiofenos.
s-32
77-20141209-TESEMSC_0-35
Os últimos são mais frequentemente derivados de benzotiofenos.
[33] tree
A quantidade total destes compostos cíclicos sulfúricos pode ser estimada através do conteúdo de enxofre da fração aromática.
s-33
77-20141209-TESEMSC_0-36
A quantidade total destes compostos cíclicos sulfúricos pode ser estimada através do conteúdo de enxofre da fração aromática.
[34] tree
As Resinas e asfaltenos são constituídos pela da fração cíclica de alto peso molecular dos petróleos brutos , incluindo átomos de N , S e O. Todos os óleos crus são compostos , em diferentes quantidades , por estes 4 grupos de componentes : hidrocarbonetos saturados , hidrocarbonetos aromáticos , resinas e asfaltenos .
s-34
77-20141209-TESEMSC_0-37
As Resinas e asfaltenos são constituídos pela da fração cíclica de alto peso molecular dos petróleos brutos , incluindo átomos de N , S e O. Todos os óleos crus são compostos , em diferentes quantidades , por estes 4 grupos de componentes : hidrocarbonetos saturados , hidrocarbonetos aromáticos , resinas e asfaltenos .
[35] tree
A quantidade relativa de cada grupo de hidrocarbonetos presente varia muito de petróleo para petróleo.
s-35
77-20141209-TESEMSC_0-38
A quantidade relativa de cada grupo de hidrocarbonetos presente varia muito de petróleo para petróleo.
[36] tree
Como conseqüência, segundo estas quantidades, diferentes serão as características dos tipos de petróleo.
s-36
77-20141209-TESEMSC_0-39
Como conseqüência, segundo estas quantidades, diferentes serão as características dos tipos de petróleo.
[37] tree
Para a caracterização da composição do petróleo utilizam-se métodos de fracionamento que utilizam técnicas de destilação, como a cromatografia gasosa e a líquida.
s-37
77-20141209-TESEMSC_0-40
Para a caracterização da composição do petróleo utilizam-se métodos de fracionamento que utilizam técnicas de destilação, como a cromatografia gasosa e a líquida.
[38] tree
A fração pesada residual que não é identificada inicialmente, passa um teste de comportamento de solubilidade em que estes componentes entram em contato com solventes orgânicos parafínicos e aromáticos, o que classifica as frações em saturados, aromáticos, resinas e asfaltenos (SARA), ilustrado na Figura 2.1. (Tissot e Welte, 1984).
s-38
77-20141209-TESEMSC_0-41
A fração pesada residual que não é identificada inicialmente, passa um teste de comportamento de solubilidade em que estes componentes entram em contato com solventes orgânicos parafínicos e aromáticos, o que classifica as frações em saturados, aromáticos, resinas e asfaltenos (SARA), ilustrado na Figura 2.1. (Tissot e Welte, 1984).
[39] tree
(2.1)
s-39
77-20141209-TESEMSC_0-42
(2.1)
[40] tree
Onde é a densidade relativa do petróleo a 60/60 °F.
s-40
77-20141209-TESEMSC_0-43
Onde é a densidade relativa do petróleo a 60/60 °F.
[41] tree
2.1.2 Classificação do petróleo
s-41
77-20141209-TESEMSC_0-44
2.1.2 Classificação do petróleo
[42] tree
Os diversos tipos de petróleo são separados em classes de acordo com seus componentes principais: os de classe parafínica apresentam 75% ou mais de parafinas; os de classe parafínico-naftênica apresentam de 50% a 70% parafina e mais de 20% de naftênicos; os de classe naftênica apresentam mais do que 70% de naftênicos; os de classe aromática intermediária apresentam mais de 50% de hidrocarbonetos aromáticos; os de classe aromático-naftênica apresentam mais de 35% de naftênicos e os petróleos de classe aromático-asfaltica mais de 35% de asfaltenos e resinas. (Thomas, 2001).
s-42
77-20141209-TESEMSC_0-45
Os diversos tipos de petróleo são separados em classes de acordo com seus componentes principais: os de classe parafínica apresentam 75% ou mais de parafinas; os de classe parafínico-naftênica apresentam de 50% a 70% parafina e mais de 20% de naftênicos; os de classe naftênica apresentam mais do que 70% de naftênicos; os de classe aromática intermediária apresentam mais de 50% de hidrocarbonetos aromáticos; os de classe aromático-naftênica apresentam mais de 35% de naftênicos e os petróleos de classe aromático-asfaltica mais de 35% de asfaltenos e resinas. (Thomas, 2001).
[43] tree
2.1.3 As resinas e asfaltenos
s-43
77-20141209-TESEMSC_0-46
2.1.3 As resinas e asfaltenos
[44] tree
Resinas e asfaltenos são moléculas grandes com alto peso molecular, com alta relação carbono/hidrogênio e presença de heterocompostos, como enxofre, oxigênio e nitrogênio (de 6,9 a 7,3%).
s-44
77-20141209-TESEMSC_0-47
Resinas e asfaltenos são moléculas grandes com alto peso molecular, com alta relação carbono/hidrogênio e presença de heterocompostos, como enxofre, oxigênio e nitrogênio (de 6,9 a 7,3%).
[45] tree
A estrutura básica é constituída de 3 a 10 ou mais anéis, geralmente aromáticos, em cada molécula.
s-45
77-20141209-TESEMSC_0-48
A estrutura básica é constituída de 3 a 10 ou mais anéis, geralmente aromáticos, em cada molécula.
[46] tree
As estruturas básicas das resinas e asfaltenos são semelhantes, mas existem diferenças importantes.
s-46
77-20141209-TESEMSC_0-49
As estruturas básicas das resinas e asfaltenos são semelhantes, mas existem diferenças importantes.
[47] tree
Asfaltenos não estão dissolvidos no petróleo e sim dispersos na forma coloidal.
s-47
77-20141209-TESEMSC_0-50
Asfaltenos não estão dissolvidos no petróleo e sim dispersos na forma coloidal.
[48] tree
As resinas, ao contrário, são facilmente solúveis.
s-48
77-20141209-TESEMSC_0-51
As resinas, ao contrário, são facilmente solúveis.
[49] tree
Asfaltenos puros são sólidos escuros e não voláteis.
s-49
77-20141209-TESEMSC_0-52
Asfaltenos puros são sólidos escuros e não voláteis.
[50] tree
As resinas puras, além de serem líquidos pesados ou sólidos pastosos, são tão voláteis como um hidrocarboneto do mesmo tamanho.
s-50
77-20141209-TESEMSC_0-53
As resinas puras, além de serem líquidos pesados ou sólidos pastosos, são tão voláteis como um hidrocarboneto do mesmo tamanho.
[51] tree
Podem causar sérios problemas, como: formação de depósitos orgânicos (fouling) nos reservatórios e linhas de escoamento, alteração na molhabilidade da rocha e a formação e estabilização de emulsões de água em óleo. (Tissot & Welte, 1984; Thomas, 2001 e Ramos, 2001).
s-51
77-20141209-TESEMSC_0-54
Podem causar sérios problemas, como: formação de depósitos orgânicos (fouling) nos reservatórios e linhas de escoamento, alteração na molhabilidade da rocha e a formação e estabilização de emulsões de água em óleo. (Tissot & Welte, 1984; Thomas, 2001 e Ramos, 2001).
[52] tree
As resinas desempenham um papel fundamental na dissolução de asfaltenos dos petróleos crus devido ao fato das mesmas possuírem compostos fortemente polares que se associam aos asfaltenos.
s-52
77-20141209-TESEMSC_0-55
As resinas desempenham um papel fundamental na dissolução de asfaltenos dos petróleos crus devido ao fato das mesmas possuírem compostos fortemente polares que se associam aos asfaltenos.
[53] tree
As interações Resina Asfalteno, especialmente através de ligações de hidrogênio, são preferidas a associação asfalteno asfalteno e então as resinas mantém os asfaltenos em suspensão. (Tissot & Welte, 1984; Moreira, 1993 e Ramos, 2001).
s-53
77-20141209-TESEMSC_0-56
As interações Resina – Asfalteno, especialmente através de ligações de hidrogênio, são preferidas a associação asfalteno – asfalteno e então as resinas mantém os asfaltenos em suspensão. (Tissot & Welte, 1984; Moreira, 1993 e Ramos, 2001).
[54] tree
Na figura 2.2 as interações Resina Asfalteno e Asfalteno Asfalteno são exemplificadas.
s-54
77-20141209-TESEMSC_0-57
Na figura 2.2 as interações Resina – Asfalteno e Asfalteno – Asfalteno são exemplificadas.
[55] tree
Quando o óleo contem um quantidade suficiente de resinas e hidrocarbonetos aromáticos os asfaltenos são completamente dispersos.
s-55
77-20141209-TESEMSC_0-58
Quando o óleo contem um quantidade suficiente de resinas e hidrocarbonetos aromáticos os asfaltenos são completamente dispersos.
[56] tree
Caso contrário, se houver uma deficiência dessas moléculas, pode haver mais interações entre os asfaltenos e a formação de agregados extensos.
s-56
77-20141209-TESEMSC_0-59
Caso contrário, se houver uma deficiência dessas moléculas, pode haver mais interações entre os asfaltenos e a formação de agregados extensos.
[57] tree
Esta situação resultará em óleo de viscosidade maior , e eventualmente uma estrutura tipo gel. .
s-57
77-20141209-TESEMSC_0-60
Esta situação resultará em óleo de viscosidade maior , e eventualmente uma estrutura tipo gel. .
[58] tree
Esta consideração pode explicar a alta viscosidade observada nos óleos pesados degradados.
s-58
77-20141209-TESEMSC_0-61
Esta consideração pode explicar a alta viscosidade observada nos óleos pesados degradados.
[59] tree
2.2 Aspectos Gerais sobre Óleos Pesados
s-59
77-20141209-TESEMSC_0-62
2.2 Aspectos Gerais sobre Óleos Pesados
[60] tree
As acumulações de óleo pesado têm uma viscosidade de 100 a 10000 centipoises em condições de reservatório e uma densidade de 0,93 a 1,00 g / cm3 (10° 12° a 20° API) aproximadamente.
s-60
77-20141209-TESEMSC_0-63
As acumulações de óleo pesado têm uma viscosidade de 100 a 10000 centipoises em condições de reservatório e uma densidade de 0,93 a 1,00 g / cm3 (10° – 12° a 20° API) aproximadamente.
[61] tree
Define-se também o óleo extra pesado como aquele de densidade acima de 1,00 g/cm3 (API < 10°), medido em condições ambientes. (Tissot e Welte, 1984).
s-61
77-20141209-TESEMSC_0-64
Define-se também o óleo extra pesado como aquele de densidade acima de 1,00 g/cm3 (API < 10°), medido em condições ambientes. (Tissot e Welte, 1984).
[62] tree
2.2.1 Composição dos Óleos Pesados
s-62
77-20141209-TESEMSC_0-65
2.2.1 Composição dos Óleos Pesados
[63] tree
Óleos pesados e extra pesados são, na maioria dos casos, o resultado da degradação de petróleo em reservatórios: eles são, portanto, produtos residuais que ocorrem em rochas porosas (arenitos, carbonatos, etc), onde o petróleo entrou por migração, acumulou-se e tornou-se degradado por um dos seguintes processos: biodegradação, água de formação, perda de voláteis e oxidação inorgânica.
s-63
77-20141209-TESEMSC_0-66
Óleos pesados e extra pesados são, na maioria dos casos, o resultado da degradação de petróleo em reservatórios: eles são, portanto, produtos residuais que ocorrem em rochas porosas (arenitos, carbonatos, etc), onde o petróleo entrou por migração, acumulou-se e tornou-se degradado por um dos seguintes processos: biodegradação, água de formação, perda de voláteis e oxidação inorgânica.
[64] tree
Como todos os tipos de petróleo, os óleos pesados são constituídos de hidrocarbonetos, resinas e asfaltenos.
s-64
77-20141209-TESEMSC_0-67
Como todos os tipos de petróleo, os óleos pesados são constituídos de hidrocarbonetos, resinas e asfaltenos.
[65] tree
No entanto, a proporção destes constituintes nos óleos pesados é diferente da existente nos óleos convencionais.
s-65
77-20141209-TESEMSC_0-68
No entanto, a proporção destes constituintes nos óleos pesados é diferente da existente nos óleos convencionais.
[66] tree
Os óleos pesados contêm menos hidrocarbonetos, especialmente os alcanos, mais compostos aromáticos sulfúricos, resinas e asfaltenos.
s-66
77-20141209-TESEMSC_0-69
Os óleos pesados contêm menos hidrocarbonetos, especialmente os alcanos, mais compostos aromáticos sulfúricos, resinas e asfaltenos.
[67] tree
Eles pertencem à classe naftênico-aromática e asfáltico-aromática.
s-67
77-20141209-TESEMSC_0-70
Eles pertencem à classe naftênico-aromática e asfáltico-aromática.
[68] tree
Os hidrocarbonetos saturados geralmente somam menos do que 25% nos óleos pesados, com um valor médio de 16%, comparado a 57% nos óleos normais.
s-68
77-20141209-TESEMSC_0-71
Os hidrocarbonetos saturados geralmente somam menos do que 25% nos óleos pesados, com um valor médio de 16%, comparado a 57% nos óleos normais.
[69] tree
Os hidrocarbonetos aromáticos e derivados de benzotiofenos freqüentemente representam de 25 35% da composição dos óleos pesados, com um valor médio de 30%, sendo este valor comparável ao valor médio de 29% existente nos óleos normais.
s-69
77-20141209-TESEMSC_0-72
Os hidrocarbonetos aromáticos e derivados de benzotiofenos freqüentemente representam de 25 – 35% da composição dos óleos pesados, com um valor médio de 30%, sendo este valor comparável ao valor médio de 29% existente nos óleos normais.
[70] tree
As resinas e asfaltenos somam de 25 a 70% da composição dos óleos pesados.
s-70
77-20141209-TESEMSC_0-73
As resinas e asfaltenos somam de 25 a 70% da composição dos óleos pesados.
[71] tree
2.2.2 Utilização
s-71
77-20141209-TESEMSC_0-74
2.2.2 Utilização
[72] tree
Hoje, a maior parte do petróleo pesado produzido é transformado em produtos petrolíferos refinados.
s-72
77-20141209-TESEMSC_0-75
Hoje, a maior parte do petróleo pesado produzido é transformado em produtos petrolíferos refinados.
[73] tree
Outro uso do óleo pesado é como combustível para estações de energia.
s-73
77-20141209-TESEMSC_0-76
Outro uso do óleo pesado é como combustível para estações de energia.
[74] tree
No entanto, o óleo pesado leva a desvantagem de possuir uma alta razão carbono/hidrogênio, o que significa que, em comparação com óleos leves ou gás natural, este tipo de óleo produz muito mais dióxido de carbono por unidade de energia produzida.
s-74
77-20141209-TESEMSC_0-77
No entanto, o óleo pesado leva a desvantagem de possuir uma alta razão carbono/hidrogênio, o que significa que, em comparação com óleos leves ou gás natural, este tipo de óleo produz muito mais dióxido de carbono por unidade de energia produzida.
[75] tree
Conforme as reservas de óleo leve diminuem, a produção de óleo pesado pode expandir-se para atender a demanda.
s-75
77-20141209-TESEMSC_0-78
Conforme as reservas de óleo leve diminuem, a produção de óleo pesado pode expandir-se para atender a demanda.
[76] tree
As novas tecnologias que produzem condições para a utilização dos óleos pesados de forma eficiente são a chave para que todo o potencial dos óleos pesados seja aproveitado. (Smalley,2001).
s-76
77-20141209-TESEMSC_0-80
As novas tecnologias que produzem condições para a utilização dos óleos pesados de forma eficiente são a chave para que todo o potencial dos óleos pesados seja aproveitado. (Smalley,2001).
[77] tree
2.2.3 Viscosidade: Parâmetro físico importante
s-77
77-20141209-TESEMSC_0-81
2.2.3 Viscosidade: Parâmetro físico importante
[78] tree
A viscosidade é provavelmente o parâmetro físico mais importante dos óleos pesados, uma vez que sua produção e transporte dependem deste parâmetro.
s-78
77-20141209-TESEMSC_0-82
A viscosidade é provavelmente o parâmetro físico mais importante dos óleos pesados, uma vez que sua produção e transporte dependem deste parâmetro.
[79] tree
Assim como a densidade, a viscosidade é influenciada pela quantidade de resinas e asfaltenos.
s-79
77-20141209-TESEMSC_0-83
Assim como a densidade, a viscosidade é influenciada pela quantidade de resinas e asfaltenos.
[80] tree
A viscosidade, no entanto, também é influenciada pelo estado físico dos asfaltenos, isto é, o tamanho e estrutura das micelas formadas pela interação com resinas e aromáticos.
s-80
77-20141209-TESEMSC_0-84
A viscosidade, no entanto, também é influenciada pelo estado físico dos asfaltenos, isto é, o tamanho e estrutura das micelas formadas pela interação com resinas e aromáticos.
[81] tree
Em óleos pesados degradados pode ocorrer uma deficiência de resinas e aromáticos e um excesso de asfaltenos devido à degradação in situ, uma vez que o óleo tenha migrado para o reservatório.
s-81
77-20141209-TESEMSC_0-85
Em óleos pesados degradados pode ocorrer uma deficiência de resinas e aromáticos e um excesso de asfaltenos devido à degradação in situ, uma vez que o óleo tenha migrado para o reservatório.
[82] tree
Deste modo os asfaltenos não estão mais completamente dispersos e podem formar agregados de grande tamanho.
s-82
77-20141209-TESEMSC_0-86
Deste modo os asfaltenos não estão mais completamente dispersos e podem formar agregados de grande tamanho.
[83] tree
Esta situação é responsável pelo aumento da viscosidade. (Tissot e Welte, 1984).
s-83
77-20141209-TESEMSC_0-87
Esta situação é responsável pelo aumento da viscosidade. (Tissot e Welte, 1984).
[84] tree
2.3.
s-84
77-20141209-TESEMSC_0-88
2.3.
[85] tree
Método Coreflow
s-85
77-20141209-TESEMSC_0-89
Método Coreflow
[86] tree
Os óleos pesados carregam consigo um conjunto único de desafios técnicos quando se trata de explorá-los .
s-86
77-20141209-TESEMSC_0-90
Os óleos pesados carregam consigo um conjunto único de desafios técnicos quando se trata de explorá-los.
[87] tree
O transporte de óleo pesado é dificultado devido às suas propriedades de fluxo lento, e sua propensão a precipitar substâncias indesejáveis como os asfaltenos.
s-87
77-20141209-TESEMSC_0-91
O transporte de óleo pesado é dificultado devido às suas propriedades de fluxo lento, e sua propensão a precipitar substâncias indesejáveis como os asfaltenos.
[88] tree
O método de Core flow foi proposto pela primeira vez por Russel et. al. (1959) e Charles et. al. (1961) que estudaram tecnologias de transporte de óleos pesados.
s-88
77-20141209-TESEMSC_0-93
O método de Core flow foi proposto pela primeira vez por Russel et. al. (1959) e Charles et. al. (1961) que estudaram tecnologias de transporte de óleos pesados.
[89] tree
Avanços posteriores ocorreram na Holanda com Ooms (1972) e Ooms e Oliemans (1984), e nos Estados Unidos com Joseph et al (1984).
s-89
77-20141209-TESEMSC_0-94
Avanços posteriores ocorreram na Holanda com Ooms (1972) e Ooms e Oliemans (1984), e nos Estados Unidos com Joseph et al (1984).
[90] tree
Foram construídos oleodutos, operando conforme tecnologia core flow, na Venezuela e nos Estados Unidos, cujos bons resultados indicam a viabilidade prática dessa técnica (Vara, 2001).
s-90
77-20141209-TESEMSC_0-95
Foram construídos oleodutos, operando conforme tecnologia core flow, na Venezuela e nos Estados Unidos, cujos bons resultados indicam a viabilidade prática dessa técnica (Vara, 2001).
[91] tree
A técnica Core Flow, permite elevar e transportar petróleo de alta viscosidade de forma simples e econômica, reduzindo a resistência do óleo pesado no trajeto do poço até a plataforma, com um bombeamento e pressão interna nas linhas reduzida.
s-91
77-20141209-TESEMSC_0-96
A técnica Core Flow, permite elevar e transportar petróleo de alta viscosidade de forma simples e econômica, reduzindo a resistência do óleo pesado no trajeto do poço até a plataforma, com um bombeamento e pressão interna nas linhas reduzida.
[92] tree
Este método se baseia na injeção de uma pequena vazão de água, à temperatura ambiente, nas laterais do tubo de produção formando um filme (anel) lubrificante em toda sua extensão com uma configuração anular, conforme exemplificado na Figura 2.3.
s-92
77-20141209-TESEMSC_0-97
Este método se baseia na injeção de uma pequena vazão de água, à temperatura ambiente, nas laterais do tubo de produção formando um filme (anel) lubrificante em toda sua extensão com uma configuração anular, conforme exemplificado na Figura 2.3.
[93] tree
A água, em contato com o duto, diminui a perda de pressão por atrito, permitindo que o óleo seja transportado até a superfície pelo centro do duto, com uma potência de bombeamento similar à da água. (Vanegas, 1999).
s-93
77-20141209-TESEMSC_0-98
A água, em contato com o duto, diminui a perda de pressão por atrito, permitindo que o óleo seja transportado até a superfície pelo centro do duto, com uma potência de bombeamento similar à da água. (Vanegas, 1999).
[94] tree
O método de core flow foi aplicado em escala de campo em uma linha de teste (piloto) instalada em San Tomé, Venezuela, como pode ser visto na figura 2.4.
s-94
77-20141209-TESEMSC_0-99
O método de core flow foi aplicado em escala de campo em uma linha de teste (piloto) instalada em San Tomé, Venezuela, como pode ser visto na figura 2.4.
[95] tree
A linha possuía 1 km de comprimento e 20,32 cm de diâmetro.
s-95
77-20141209-TESEMSC_0-100
A linha possuía 1 km de comprimento e 20,32 cm de diâmetro.
[96] tree
Utilizou-se uma fração de água de 10% com velocidades superficiais variando entre 0,2 m/s e 2 m/s.
s-96
77-20141209-TESEMSC_0-101
Utilizou-se uma fração de água de 10% com velocidades superficiais variando entre 0,2 m/s e 2 m/s.
[97] tree
O óleo utilizado possuía de 8 a 14º API e viscosidade entre 3 Pa.s a 100 Pa.s.
s-97
77-20141209-TESEMSC_0-102
O óleo utilizado possuía de 8 a 14º API e viscosidade entre 3 Pa.s a 100 Pa.s.
[98] tree
Os melhores resultados foram obtidos em frações de água de 8% a 12% em qualquer velocidade.
s-98
77-20141209-TESEMSC_0-103
Os melhores resultados foram obtidos em frações de água de 8% a 12% em qualquer velocidade.
[99] tree
Existem linhas comerciais que operam na Venezuela, Estados Unidos (Califórnia) e Canadá (Joseph & Renardy, 1993).
s-99
77-20141209-TESEMSC_0-104
Existem linhas comerciais que operam na Venezuela, Estados Unidos (Califórnia) e Canadá (Joseph & Renardy, 1993).
[100] tree
Vanegas (1999), em sua dissertação de mestrado, testou a tecnologia de escoamento anular óleo-água (core flow) em escala de laboratório para a elevação de uma óleo de viscosidade 17,6 Pa.s e densidade 963,6 Kg/m3.
s-100
77-20141209-TESEMSC_0-105
Vanegas (1999), em sua dissertação de mestrado, testou a tecnologia de escoamento anular óleo-água (core flow) em escala de laboratório para a elevação de uma óleo de viscosidade 17,6 Pa.s e densidade 963,6 Kg/m3.

Edit as listText viewDependency trees