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Universal Dependencies - Portuguese - PetroGold

LanguagePortuguese
ProjectPetroGold
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Annotationde Souza, Elvis; Freitas, Cláudia; Silveira, Aline; Cavalcanti, Tatiana; Castro, Maria Clara; Evelyn, Wograine

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INTRODUÇÃO
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-1
INTRODUÇÃO
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A Bacia Sanfranciscana é uma bacia intracratônica e corresponde ao registro fanerozoico do Cráton do São Francisco.
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A Bacia Sanfranciscana é uma bacia intracratônica e corresponde ao registro fanerozoico do Cráton do São Francisco.
[3] tree
O Grupo Areado, objeto deste estudo, é o representante eocretácico desta bacia e divide-se nas Formações Abaeté, Quiricó e Três Barras, da base para o topo respectivamente.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-3
O Grupo Areado, objeto deste estudo, é o representante eocretácico desta bacia e divide-se nas Formações Abaeté, Quiricó e Três Barras, da base para o topo respectivamente.
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Diversos trabalhos acerca do Grupo
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Diversos trabalhos acerca do Grupo
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Destacam-se os trabalhos de Seer et al. (1989), Sgarbi (1989), Kattah (1991), Arai et al. (1995), Campos e Dardenne (1997), Sgarbi e Dardenne (1998), Mendonça (2003), Carmo (2004) e Sgarbi (2011).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-6
Destacam-se os trabalhos de Seer et al. (1989), Sgarbi (1989), Kattah (1991), Arai et al. (1995), Campos e Dardenne (1997), Sgarbi e Dardenne (1998), Mendonça (2003), Carmo (2004) e Sgarbi (2011).
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Entretanto, nenhum trabalho foi centrado na análise de paleocorrentes e sua relação com a paleogeografia da bacia.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-7
Entretanto, nenhum trabalho foi centrado na análise de paleocorrentes e sua relação com a paleogeografia da bacia.
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Este trabalho possibilitará reconstituição paleogeográfica embasada por análise sistemática de paleocorrentes e análise de fácies sedimentares, contribuindo para melhor compreensão dos processos ocorridos no Cretáceo Inferior da Bacia Sanfranciscana.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-8
Este trabalho possibilitará reconstituição paleogeográfica embasada por análise sistemática de paleocorrentes e análise de fácies sedimentares, contribuindo para melhor compreensão dos processos ocorridos no Cretáceo Inferior da Bacia Sanfranciscana.
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O Grupo Areado está compreendido entre o Barremiano Inferior e o Albiano Médio (Campos e Dardenne, 1997).
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O Grupo Areado está compreendido entre o Barremiano Inferior e o Albiano Médio (Campos e Dardenne, 1997).
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Este período de tempo é de significativa importância para a geologia do petróleo no Brasil, visto que este intervalo é portador de importantes rochas geradoras e reservatórios de hidrocarbonetos nas bacias brasileiras.
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Este período de tempo é de significativa importância para a geologia do petróleo no Brasil, visto que este intervalo é portador de importantes rochas geradoras e reservatórios de hidrocarbonetos nas bacias brasileiras.
[10] tree
O melhor entendimento dos sistemas deposicionais atuantes e a reconstituição paleogeográfica da Bacia Sanfranciscana contribuirá para o conhecimento da evolução geológica no interior do continente durante este significativo intervalo de tempo dos sistemas petrolíferos brasileiros.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-11
O melhor entendimento dos sistemas deposicionais atuantes e a reconstituição paleogeográfica da Bacia Sanfranciscana contribuirá para o conhecimento da evolução geológica no interior do continente durante este significativo intervalo de tempo dos sistemas petrolíferos brasileiros.
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LOCALIZAÇÃO E FISIOGRAFIA DA ÁREA
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-12
LOCALIZAÇÃO E FISIOGRAFIA DA ÁREA
[12] tree
A área de estudo apresenta cerca de 15.600 Km² e localiza-se na porção oeste de Minas Gerais, na Sub-bacia Abaeté (Figura 1).
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A área de estudo apresenta cerca de 15.600 Km² e localiza-se na porção oeste de Minas Gerais, na Sub-bacia Abaeté (Figura 1).
[13] tree
Os afloramentos estudados encontram-se nos arredores das cidades de Presidente Olegário, João Pinheiro, Varjão de Minas, Patos de Minas e Carmo do Paranaíba.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-14
Os afloramentos estudados encontram-se nos arredores das cidades de Presidente Olegário, João Pinheiro, Varjão de Minas, Patos de Minas e Carmo do Paranaíba.
[14] tree
Abrange as cartas topográficas de Presidente Olegário (Folha SE.23-Y-B-I), Serra das Almas (Folha SE.23-Y-B-II), Carmo do Paranaíba (Folha SE.23-Y-B-IV), Rio do Sono (Folha SE.23-V-D-V) e Canabrava (Folha SE.23-V-D-II).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-15
Abrange as cartas topográficas de Presidente Olegário (Folha SE.23-Y-B-I), Serra das Almas (Folha SE.23-Y-B-II), Carmo do Paranaíba (Folha SE.23-Y-B-IV), Rio do Sono (Folha SE.23-V-D-V) e Canabrava (Folha SE.23-V-D-II).
[15] tree
Os principais acessos à área se dão pelas rodovias BR 352, BR 365, BR 354, BR 040, MG 410 e MG 408.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-16
Os principais acessos à área se dão pelas rodovias BR 352, BR 365, BR 354, BR 040, MG 410 e MG 408.
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Contudo, o acesso a grande parte dos pontos estudados se por estradas vicinais em terra.
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Contudo, o acesso a grande parte dos pontos estudados se dá por estradas vicinais em terra.
[17] tree
O bioma da região de interesse é o Cerrado, sendo o clima semi-úmido, com 4 a 5 meses secos, com temperaturas médias acima de 18ºC em quase todos os meses e pluviosidade anual de 1350 mm (IBGE 2013).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-18
O bioma da região de interesse é o Cerrado, sendo o clima semi-úmido, com 4 a 5 meses secos, com temperaturas médias acima de 18ºC em quase todos os meses e pluviosidade anual de 1350 mm (IBGE 2013).
[18] tree
Segundo Sgarbi (2011), as principais feições geomorfológicas da área são morrotes de morfologia plana, colinas baixas, cristas elevadas e vales encaixados.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-19
Segundo Sgarbi (2011), as principais feições geomorfológicas da área são morrotes de morfologia plana, colinas baixas, cristas elevadas e vales encaixados.
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Figura 1 Localização da área de estudo (Coordenadas UTM, datum WGS84, Zona 23 Dados retirados do CPRM)
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-20
Figura 1 – Localização da área de estudo (Coordenadas UTM, datum WGS84, Zona 23 – Dados retirados do CPRM)
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1.2 OBJETIVOS
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-21
1.2 OBJETIVOS
[21] tree
Este trabalho tem por escopo a realização de análise de fácies sedimentares e de paleocorrentes do Grupo Areado da Bacia Sanfranciscana, visando obter os ambientes deposicionais e a reconstituição paleogeográfica da bacia.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-22
Este trabalho tem por escopo a realização de análise de fácies sedimentares e de paleocorrentes do Grupo Areado da Bacia Sanfranciscana, visando obter os ambientes deposicionais e a reconstituição paleogeográfica da bacia.
[22] tree
São objetivos específicos desta pesquisa: (a) descrição e interpretação de fácies sedimentares do Grupo Areado; (b) levantamento de seções estratigráficas verticais; (c) identificação do padrão de paleocorrentes, interpretação do paleomergulho deposicional, definição das áreas-fonte e direção dos paleoventos; (d) interpretação dos paleoambientes deposicionais; e (e) discussão da paleogeografia.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-23
São objetivos específicos desta pesquisa: (a) descrição e interpretação de fácies sedimentares do Grupo Areado; (b) levantamento de seções estratigráficas verticais; (c) identificação do padrão de paleocorrentes, interpretação do paleomergulho deposicional, definição das áreas-fonte e direção dos paleoventos; (d) interpretação dos paleoambientes deposicionais; e (e) discussão da paleogeografia.
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CONTEXTUALIZAÇÃO GEOLÓGICA DO GRUPO AREADO
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-24
CONTEXTUALIZAÇÃO GEOLÓGICA DO GRUPO AREADO
[24] tree
A Bacia Sanfranciscana é uma bacia intracratônica e fanerozoica.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-25
A Bacia Sanfranciscana é uma bacia intracratônica e fanerozoica.
[25] tree
Possui morfologia alongada, com aproximadamente 1.100Km de extensão e 200Km de largura (Sgarbi et al., 2001), compreendendo parte dos estados de Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Goiás (Figura 2).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-26
Possui morfologia alongada, com aproximadamente 1.100Km de extensão e 200Km de largura (Sgarbi et al., 2001), compreendendo parte dos estados de Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Goiás (Figura 2).
[26] tree
Limita-se a sul com a Bacia do Paraná, pelo Alto do Paranaíba, e a norte pelo Alto do São Francisco, que a separa da Bacia do Parnaíba (Campos e Dardenne, 1997).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-27
Limita-se a sul com a Bacia do Paraná, pelo Alto do Paranaíba, e a norte pelo Alto do São Francisco, que a separa da Bacia do Parnaíba (Campos e Dardenne, 1997).
[27] tree
As faixas Brasília e Araçuaí/Espinhaço Setentrional limitam, respectivamente, as bordas ocidental e oriental da Bacia Sanfranciscana (Campos e Dardenne, 1997).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-28
As faixas Brasília e Araçuaí/Espinhaço Setentrional limitam, respectivamente, as bordas ocidental e oriental da Bacia Sanfranciscana (Campos e Dardenne, 1997).
[28] tree
A bacia é subdividida por Campos e Dardenne (1997) em duas sub-bacias, Abaeté (sul) e Urucuia (centro-norte), sendo separadas pelo Alto de Paracatu.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-29
A bacia é subdividida por Campos e Dardenne (1997) em duas sub-bacias, Abaeté (sul) e Urucuia (centro-norte), sendo separadas pelo Alto de Paracatu.
[29] tree
As rochas da Bacia Sanfranciscana assentam-se , em discordância erosiva e angular, sobre rochas paleoproterozoicas do embasamento, rochas neoproterozoicas do Grupo Bambuí, rochas mesoproterozoicas do Grupo Natividade e sobre rochas sedimentares da Bacia do Parnaíba (Sgarbi, 2011).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-30
As rochas da Bacia Sanfranciscana assentam-se, em discordância erosiva e angular, sobre rochas paleoproterozoicas do embasamento, rochas neoproterozoicas do Grupo Bambuí, rochas mesoproterozoicas do Grupo Natividade e sobre rochas sedimentares da Bacia do Parnaíba (Sgarbi, 2011).
[30] tree
Sgarbi (2011) dividiu a Bacia Sanfranciscana em quatro ciclos tectono-sedimentares: - Grupo Santa (do Permo-Carbonífero); Grupo Areado (do Eocretáceo); Grupo Mata da Corda (do Neocretáceo); Grupo Urucuia (do Neocretáceo).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-31
Sgarbi (2011) dividiu a Bacia Sanfranciscana em quatro ciclos tectono-sedimentares: 1º - Grupo Santa Fé (do Permo-Carbonífero); 2º Grupo Areado (do Eocretáceo); 3º Grupo Mata da Corda (do Neocretáceo); 4º Grupo Urucuia (do Neocretáceo).
[31] tree
O Grupo Areado (Figura 3), compreendido entre o Barremiano Inferior e o Albiano Médio (Campos e Dardenne, 1997), foi o objeto de estudo neste projeto.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-32
O Grupo Areado (Figura 3), compreendido entre o Barremiano Inferior e o Albiano Médio (Campos e Dardenne, 1997), foi o objeto de estudo neste projeto.
[32] tree
Oliveira (1881 apud Sgarbi, 2011) e Lisboa (1906 apud Sgarbi, 2011) foram os pioneiros nos estudos sobre a sedimentação do Grupo Areado, sendo o termo Areado designado primeiramente por Rimann (1917 apud Sgarbi, 2011).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-33
Oliveira (1881 apud Sgarbi, 2011) e Lisboa (1906 apud Sgarbi, 2011) foram os pioneiros nos estudos sobre a sedimentação do Grupo Areado, sendo o termo Areado designado primeiramente por Rimann (1917 apud Sgarbi, 2011).
[33] tree
Coube a Barbosa (1965) a subdivisão, em três membros, da então Formação Areado: Abaeté, Quiricó e Três Barras.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-34
Coube a Barbosa (1965) a subdivisão, em três membros, da então Formação Areado: Abaeté, Quiricó e Três Barras.
[34] tree
Esta unidade foi elevada à categoria de Grupo por Costa e Grossi Sad (1968).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-35
Esta unidade foi elevada à categoria de Grupo por Costa e Grossi Sad (1968).
[35] tree
Foi também tratada como grupo por Kattah (1991) e como formação por Lima (1979), Seer (1989), Sgarbi (1989) e Castro (1996).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-36
Foi também tratada como grupo por Kattah (1991) e como formação por Lima (1979), Seer (1989), Sgarbi (1989) e Castro (1996).
[36] tree
Contudo, desde os trabalhos de Campos e Dardenne (1997) praticamente consenso em considerar como Grupo Areado.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-37
Contudo, desde os trabalhos de Campos e Dardenne (1997) há praticamente consenso em considerar como Grupo Areado.
[37] tree
A sedimentação deste grupo deu-se em clima desértico, sendo uma de suas características a grande variação lateral de fácies decorrentes dos diversos processos atuantes (Campos e Dardenne, 1997; Sgarbi, 2011).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-38
A sedimentação deste grupo deu-se em clima desértico, sendo uma de suas características a grande variação lateral de fácies decorrentes dos diversos processos atuantes (Campos e Dardenne, 1997; Sgarbi, 2011).
[38] tree
O Grupo Areado divide-se nas Formações Abaeté, Quiricó e Três Barras, da base para o topo respectivamente.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-39
O Grupo Areado divide-se nas Formações Abaeté, Quiricó e Três Barras, da base para o topo respectivamente.
[39] tree
A Formação Abaeté apresenta-se distribuída principalmente na porção centro-sul da bacia, na Sub-Bacia Abaeté, sendo descontínua para norte.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-40
A Formação Abaeté apresenta-se distribuída principalmente na porção centro-sul da bacia, na Sub-Bacia Abaeté, sendo descontínua para norte.
[40] tree
Esta formação é considerada o melhor guia estratigráfico da Bacia Sanfranciscana (Campos e Dardenne, 1997).
s-40
283-20150917-MONOGRAFIA_0-41
Esta formação é considerada o melhor guia estratigráfico da Bacia Sanfranciscana (Campos e Dardenne, 1997).
[41] tree
A Formação Abaeté é constituída por conglomerados, arenitos conglomeráticos, arenitos e lamitos sendo que a composição dos conglomerados varia do sul para as demais regiões da bacia (Campos e Dardenne, 1995).
s-41
283-20150917-MONOGRAFIA_0-44
A Formação Abaeté é constituída por conglomerados, arenitos conglomeráticos, arenitos e lamitos sendo que a composição dos conglomerados varia do sul para as demais regiões da bacia (Campos e Dardenne, 1995).
[42] tree
Sgarbi et al. (2001) dividiram a Formação Abaeté em dois membros: Carmo e Canabrava.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-45
Sgarbi et al. (2001) dividiram a Formação Abaeté em dois membros: Carmo e Canabrava.
[43] tree
O Membro Carmo, segundo Sgarbi (2011), ocorre na região de Carmo do Paranaíba (MG) e é constituído por conglomerados matriz-sustentado e arenitos líticos depositados por leques aluviais e fluxos aquosos que geraram depósitos do tipo wadi.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-46
O Membro Carmo, segundo Sgarbi (2011), ocorre na região de Carmo do Paranaíba (MG) e é constituído por conglomerados matriz-sustentado e arenitos líticos depositados por leques aluviais e fluxos aquosos que geraram depósitos do tipo wadi.
[44] tree
O Membro Canabrava é descrito na porção norte da Sub-Bacia Abaeté, com área tipo na região homônima, e é composto por conglomerados clasto-sustentados, e secundariamente por arenitos conglomeráticos, arenitos, siltitos e argilitos.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-47
O Membro Canabrava é descrito na porção norte da Sub-Bacia Abaeté, com área tipo na região homônima, e é composto por conglomerados clasto-sustentados, e secundariamente por arenitos conglomeráticos, arenitos, siltitos e argilitos.
[45] tree
Campos e Dardenne (1997) caracterizaram este membro como originado em sistema fluvial entrelaçado.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-48
Campos e Dardenne (1997) caracterizaram este membro como originado em sistema fluvial entrelaçado.
[46] tree
Segundo Sgarbi (2011), a Formação Quiricó, de sedimentação predominantemente lacustre, apresenta ampla ocorrência geográfica, com morfologia alongada de sul para norte, e com depocentros isolados, caracterizando lagos sazonais.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-49
Segundo Sgarbi (2011), a Formação Quiricó, de sedimentação predominantemente lacustre, apresenta ampla ocorrência geográfica, com morfologia alongada de sul para norte, e com depocentros isolados, caracterizando lagos sazonais.
[47] tree
A Formação Quiricó é composta por pelitos, com intercalações de arenitos, o que é mais comum para o topo da formação (Campos e Dardenne, 1997).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-50
A Formação Quiricó é composta por pelitos, com intercalações de arenitos, o que é mais comum para o topo da formação (Campos e Dardenne, 1997).
[48] tree
Localmente ocorrem calcários micríticos cinza esverdeados, maciços, em bancos intercalados nos pelitos (Sgarbi, 1989).
s-48
283-20150917-MONOGRAFIA_0-51
Localmente ocorrem calcários micríticos cinza esverdeados, maciços, em bancos intercalados nos pelitos (Sgarbi, 1989).
[49] tree
Considera-se que este lago foi assoreado, no Eocretáceo, por deltas do tipo Gilbert (Sgarbi 1989, Sgarbi, 2011) e pela progradação de dunas eólicas (Campos e Dardenne, 1997; Sgarbi, 2011).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-52
Considera-se que este lago foi assoreado, no Eocretáceo, por deltas do tipo Gilbert (Sgarbi 1989, Sgarbi, 2011) e pela progradação de dunas eólicas (Campos e Dardenne, 1997; Sgarbi, 2011).
[50] tree
A Formação Três Barras é a unidade com maior variação lateral de fácies, com atuação simultânea de sistemas fluviais, flúvio-deltaicos e eólicos.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-53
A Formação Três Barras é a unidade com maior variação lateral de fácies, com atuação simultânea de sistemas fluviais, flúvio-deltaicos e eólicos.
[51] tree
Também é a formação com maior espessura e de mais ampla ocorrência (Campos e Dardenne, 1997; Sgarbi, 2011).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-54
Também é a formação com maior espessura e de mais ampla ocorrência (Campos e Dardenne, 1997; Sgarbi, 2011).
[52] tree
Esta formação pode alcançar espessuras máximas de 150 m, na Sub-Bacia Abaeté, e é constituída essencialmente por arenito médio a fino, podendo apresentar cimento de carbonato e sílica.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-55
Esta formação pode alcançar espessuras máximas de 150 m, na Sub-Bacia Abaeté, e é constituída essencialmente por arenito médio a fino, podendo apresentar cimento de carbonato e sílica.
[53] tree
Sgarbi (2011) descreve deformações atectônicas nos arenitos desta formação.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-56
Sgarbi (2011) descreve deformações atectônicas nos arenitos desta formação.
[54] tree
Também foram descritos sismitos nesta unidade, representados por deformações dúcteis e rúpteis nos arenitos, e teriam sido geradas por abalos sísmicos em decorrência de atividade tectônica transtrativa (Kattah, 1992).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-57
Também foram descritos sismitos nesta unidade, representados por deformações dúcteis e rúpteis nos arenitos, e teriam sido geradas por abalos sísmicos em decorrência de atividade tectônica transtrativa (Kattah, 1992).
[55] tree
Tectonicamente, durante a deposição do Grupo Areado dominava esforços distencionais relacionados à abertura do Atlântico sul (Campos e Dardenne, 1997).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-58
Tectonicamente, durante a deposição do Grupo Areado dominava esforços distencionais relacionados à abertura do Atlântico sul (Campos e Dardenne, 1997).
[56] tree
Neste período também ocorreu a reativação de falhas antigas do embasamento, sendo que segundo Campos e Dardenne (1997) estas falhas foram responsáveis pelo soerguimento do Alto Paranaíba e pela subsidência mecânica que deu origem à Sub-Bacia Abaeté.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-59
Neste período também ocorreu a reativação de falhas antigas do embasamento, sendo que segundo Campos e Dardenne (1997) estas falhas foram responsáveis pelo soerguimento do Alto Paranaíba e pela subsidência mecânica que deu origem à Sub-Bacia Abaeté.
[57] tree
Segundo Fragoso (2011) esta tectônica extensional levou ao abatimento de um bloco central, que se limitava a oeste por falhas normais e a leste pela reativação da Falha de Galena, formando assim um sistema horst-graben.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-60
Segundo Fragoso (2011) esta tectônica extensional levou ao abatimento de um bloco central, que se limitava a oeste por falhas normais e a leste pela reativação da Falha de Galena, formando assim um sistema horst-graben.
[58] tree
O Grupo Areado adquiriu ênfase, inicialmente, devido à prospecção de diamantes nos conglomerados da Formação Abaeté.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-61
O Grupo Areado adquiriu ênfase, inicialmente, devido à prospecção de diamantes nos conglomerados da Formação Abaeté.
[59] tree
Todavia, apesar da significativa contribuição de trabalhos realizados sobre este grupo, algumas questões ainda continuam em aberto.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-62
Todavia, apesar da significativa contribuição de trabalhos realizados sobre este grupo, algumas questões ainda continuam em aberto.
[60] tree
Como por exemplo, se houve uma possível ingressão marinha, atestada por radiolaritos descritos por Kattah (1991).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-63
Como por exemplo, se houve uma possível ingressão marinha, atestada por radiolaritos descritos por Kattah (1991).
[61] tree
Ademais, também carência de informações no que tange a um estudo sistemático das paleocorrentes para este grupo, e melhor entendimento sobre a paleogeografia da Sub-Bacia Abaeté.
s-61
283-20150917-MONOGRAFIA_0-64
Ademais, há também carência de informações no que tange a um estudo sistemático das paleocorrentes para este grupo, e melhor entendimento sobre a paleogeografia da Sub-Bacia Abaeté.
[62] tree
2.1. CRONOESTRATIGRAFIA DO GRUPO AREADO
s-62
283-20150917-MONOGRAFIA_0-65
2.1. CRONOESTRATIGRAFIA DO GRUPO AREADO
[63] tree
Não existem datações absolutas para o Grupo Areado.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-66
Não existem datações absolutas para o Grupo Areado.
[64] tree
Datações pelos métodos K-Ar e U-Pb das rochas vulcânicas do Grupo Mata da Corda, sobreposto ao Grupo Areado, forneceram idades em torno de 80 Ma (Sgarbi et al., 2004).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-67
Datações pelos métodos K-Ar e U-Pb das rochas vulcânicas do Grupo Mata da Corda, sobreposto ao Grupo Areado, forneceram idades em torno de 80 Ma (Sgarbi et al., 2004).
[65] tree
Sabe-se assim que o Grupo Areado é mais antigo que 80 Ma, mas não existem informações suficientes para estabelecer o início da sedimentação.
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Sabe-se assim que o Grupo Areado é mais antigo que 80 Ma, mas não existem informações suficientes para estabelecer o início da sedimentação.
[66] tree
Deste modo, a bioestratigrafia é o principal instrumento para a datação das rochas do Grupo Areado.
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Deste modo, a bioestratigrafia é o principal instrumento para a datação das rochas do Grupo Areado.
[67] tree
O conteúdo paleontológico encontra-se em maior quantidade na Formação Quiricó, sendo descritos peixes, troncos, pólens, ostracodes e radiolários.
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O conteúdo paleontológico encontra-se em maior quantidade na Formação Quiricó, sendo descritos peixes, troncos, pólens, ostracodes e radiolários.
[68] tree
Também são descritas pegadas de dinossauros em sedimentos da Formação Abaeté (Carvalho e Kattah, 1998).
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Também são descritas pegadas de dinossauros em sedimentos da Formação Abaeté (Carvalho e Kattah, 1998).
[69] tree
O estudo que permitiu a primeira datação para a Formação Quiricó foi de Scorza e Santos (1955), que descreveram fósseis de peixes teleósteos, de água doce, da espécie Dastilbe moraenses nov. esp., associados a restos vegetais indeterminados.
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O estudo que permitiu a primeira datação para a Formação Quiricó foi de Scorza e Santos (1955), que descreveram fósseis de peixes teleósteos, de água doce, da espécie Dastilbe moraenses nov. esp., associados a restos vegetais indeterminados.
[70] tree
Estes fósseis ocorrem em um nível de folhelho preto no município de Varjão de Minas.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-73
Estes fósseis ocorrem em um nível de folhelho preto no município de Varjão de Minas.
[71] tree
O estudo destes peixes permitiu posicionar a Formação Quiricó no Aptiano.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-74
O estudo destes peixes permitiu posicionar a Formação Quiricó no Aptiano.
[72] tree
Desde então, diversos autores buscaram, através de estudos paleontológicos, determinar a idade da Formação Quiricó.
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Desde então, diversos autores buscaram, através de estudos paleontológicos, determinar a idade da Formação Quiricó.
[73] tree
Dentre estes, grande parte dos autores atribuiu idade barremiana/aptiana para esta formação.
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Dentre estes, grande parte dos autores atribuiu idade barremiana/aptiana para esta formação.
[74] tree
Entretanto, estudos de conchostráceos (Cardoso, 1971) e de ostracodes (Sgarbi, 1989), encontrados na Formação Quiricó, conferiram idades mais antigas do que as consideradas pelos demais autores, respectivamente neojurássica-eocretácea e berriasiana.
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Entretanto, estudos de conchostráceos (Cardoso, 1971) e de ostracodes (Sgarbi, 1989), encontrados na Formação Quiricó, conferiram idades mais antigas do que as consideradas pelos demais autores, respectivamente neojurássica-eocretácea e berriasiana.
[75] tree
Dentre os trabalhos bioestratigráficos, destacam-se os de Arai et al. (1995) e Carmo et al. (2004).
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Dentre os trabalhos bioestratigráficos, destacam-se os de Arai et al. (1995) e Carmo et al. (2004).
[76] tree
O primeiro trabalho apresentou resultados palinológicos de amostras coletadas na região de Patos de Minas.
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O primeiro trabalho apresentou resultados palinológicos de amostras coletadas na região de Patos de Minas.
[77] tree
Os dados palinológicos, em geral, convergem à Palinozona de Transitoripollis crisopolensis (P-230), ou seja, corroboraram os dados de Lima (1979), que a considerou de idade barremiana.
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Os dados palinológicos, em geral, convergem à Palinozona de Transitoripollis crisopolensis (P-230), ou seja, corroboraram os dados de Lima (1979), que a considerou de idade barremiana.
[78] tree
O trabalho de Carmo et al. (2004) consistiu na análise de ostracodes presentes em duas localidades: Município de Carmo do Paranaíba e João Pinheiro (próximo ao rio do Sono).
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O trabalho de Carmo et al. (2004) consistiu na análise de ostracodes presentes em duas localidades: Município de Carmo do Paranaíba e João Pinheiro (próximo ao rio do Sono).
[79] tree
Foram estudadas 15 espécies de ostracodes (Tabela 1), todas não marinhas.
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Foram estudadas 15 espécies de ostracodes (Tabela 1), todas não marinhas.
[80] tree
Algumas das espécies de ostracodes estudadas também são encontradas em outras bacias e, dentre as espécies estudadas, três delas foram datadas como aptianas.
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Algumas das espécies de ostracodes estudadas também são encontradas em outras bacias e, dentre as espécies já estudadas, três delas foram datadas como aptianas.
[81] tree
Contudo foram observadas duas espécies de ostracodes típicas do Barremiano da Argentina (Wolburgiopsis plastica e Wolburgiopsis chinamuertensis).
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Contudo foram observadas duas espécies de ostracodes típicas do Barremiano da Argentina (Wolburgiopsis plastica e Wolburgiopsis chinamuertensis).
[82] tree
Com estes dados, os autores concluíram que a porção inferior desta formação é de idade barremiana, corroborando dados de autores anteriores que consideraram esta idade para parte da Formação Quiricó.
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Com estes dados, os autores concluíram que a porção inferior desta formação é de idade barremiana, corroborando dados de autores anteriores que consideraram esta idade para parte da Formação Quiricó.
[83] tree
Os dados bioestratigráficos da formação Quiricó convergem para deposição barremiana, apesar de algumas divergências das idades atribuídas à Formação Quiricó por diversos autores.
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Os dados bioestratigráficos da formação Quiricó convergem para deposição barremiana, apesar de algumas divergências das idades atribuídas à Formação Quiricó por diversos autores.
[84] tree
Assim sendo, o Grupo Areado teria sido depositado no Cretáceo Inferior, posicionado desta forma em um período de tempo de significativa importância para a geologia do petróleo no Brasil.
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Assim sendo, o Grupo Areado teria sido depositado no Cretáceo Inferior, posicionado desta forma em um período de tempo de significativa importância para a geologia do petróleo no Brasil.
[85] tree
Outra questão relevante, e ainda polêmica para a bioestratigrafia e paleoecologia do Grupo Areado, são os radiolários descritos pioneiramente por Kattah (1991).
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Outra questão relevante, e ainda polêmica para a bioestratigrafia e paleoecologia do Grupo Areado, são os radiolários descritos pioneiramente por Kattah (1991).
[86] tree
A autora descreveu níveis delgados de silexitos com presença de radiolários, estando estes níveis associados a pacotes arenosos de origem fluvial ou eólica (Castro, 1996).
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A autora descreveu níveis delgados de silexitos com presença de radiolários, estando estes níveis associados a pacotes arenosos de origem fluvial ou eólica (Castro, 1996).
[87] tree
Contudo, tanto os radiolários, como a biota descrita posteriormente (foraminíferos, bivalves e espículas de esponjas) em outros estudos (Pessagno e Dias-Brito, 1996.
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Contudo, tanto os radiolários, como a biota descrita posteriormente (foraminíferos, bivalves e espículas de esponjas) em outros estudos (Pessagno e Dias-Brito, 1996.
[88] tree
Dias-Brito et al., 1999) indicam paleoambiente deposicional marinho nerítico profundo.
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Dias-Brito et al., 1999) indicam paleoambiente deposicional marinho nerítico profundo.
[89] tree
Estes níveis com radiolários correspondem a uma contradição dos dados paleontológicos e o ambiente deposicional interpretado pelas fácies sedimentares onde eles ocorrem.
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Estes níveis com radiolários correspondem a uma contradição dos dados paleontológicos e o ambiente deposicional interpretado pelas fácies sedimentares onde eles ocorrem.
[90] tree
Apesar de diversos autores terem tentado explicar estes radiolários, com ingressões marinhas do Atlântico Norte (Kattah, 1991) ou do Oceano Pacífico (Pessagno e Dias-Brito, 1996.
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Apesar de diversos autores terem tentado explicar estes radiolários, com ingressões marinhas do Atlântico Norte (Kattah, 1991) ou do Oceano Pacífico (Pessagno e Dias-Brito, 1996.
[91] tree
MÉTODOS E ATIVIDADES EXECUTADAS
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MÉTODOS E ATIVIDADES EXECUTADAS
[92] tree
A pesquisa se iniciou pelo levantamento bibliográfico em artigos, teses e dissertações, mapas e demais materiais referentes à Bacia Sanfranciscana, enfocando trabalhos pertinentes ao Grupo Areado.
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A pesquisa se iniciou pelo levantamento bibliográfico em artigos, teses e dissertações, mapas e demais materiais referentes à Bacia Sanfranciscana, enfocando trabalhos pertinentes ao Grupo Areado.
[93] tree
Também foi consultada bibliografia dos principais artigos e livros referentes a processos sedimentares possivelmente atuantes na deposição dos sedimentos deste grupo.
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Também foi consultada bibliografia dos principais artigos e livros referentes a processos sedimentares possivelmente atuantes na deposição dos sedimentos deste grupo.
[94] tree
Este material bibliográfico levantado foi organizado em banco de dados a fim de facilitar o seu manuseio.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-100
Este material bibliográfico levantado foi organizado em banco de dados a fim de facilitar o seu manuseio.
[95] tree
Foram realizadas duas campanhas de campo, sendo a primeira no período de 20 a 28 de julho de 2013.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-101
Foram realizadas duas campanhas de campo, sendo a primeira no período de 20 a 28 de julho de 2013.
[96] tree
A segunda campanha aconteceu entre os dias 17 e 24 de maio de 2014.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-102
A segunda campanha aconteceu entre os dias 17 e 24 de maio de 2014.
[97] tree
A coleta de dados ocorreu na região dos municípios de Presidente Olegário, João Pinheiro, Varjão de Minas, Patos de Minas e Carmo do Paranaíba.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-103
A coleta de dados ocorreu na região dos municípios de Presidente Olegário, João Pinheiro, Varjão de Minas, Patos de Minas e Carmo do Paranaíba.
[98] tree
Precedendo as atividades de campo houve etapas preparatórias a fim de elaborar a programação dos campos.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-104
Precedendo as atividades de campo houve etapas preparatórias a fim de elaborar a programação dos campos.
[99] tree
Esta etapa consistiu no planejamento da logística dos campos e na pré-seleção de pontos de interesse, através da literatura e da análise de imagens do Google Earth e de imagens SRTM e Landsat processadas.
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-105
Esta etapa consistiu no planejamento da logística dos campos e na pré-seleção de pontos de interesse, através da literatura e da análise de imagens do Google Earth e de imagens SRTM e Landsat processadas.
[100] tree
Nas campanhas de campo foram descritos ao todo 103 pontos, sendo que em 41 destes foram levantadas estações de paleocorrentes (Figura 4).
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283-20150917-MONOGRAFIA_0-106
Nas campanhas de campo foram descritos ao todo 103 pontos, sendo que em 41 destes foram levantadas estações de paleocorrentes (Figura 4).

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