Sentence view

Universal Dependencies - Portuguese - PetroGold

LanguagePortuguese
ProjectPetroGold
Corpus Parttrain
Annotationde Souza, Elvis; Freitas, Cláudia; Silveira, Aline; Cavalcanti, Tatiana; Castro, Maria Clara; Evelyn, Wograine

Text: -


showing 1 - 100 of 221 • next


[1] tree
Capítulo 1 - Introdução
s-1
279-20140530-MONOGRAFIA_0-1
Capítulo 1 - Introdução
[2] tree
1.1. Biocombustíveis - O biodiesel
s-2
279-20140530-MONOGRAFIA_0-2
1.1. Biocombustíveis - O biodiesel
[3] tree
A maior parte da energia consumida no mundo é obtida a partir da queima de carvão e de derivados de petróleo, como a gasolina, o querosene e o óleo diesel, este último amplamente utilizado para movimentar ônibus, caminhões e embarcações.
s-3
279-20140530-MONOGRAFIA_0-3
A maior parte da energia consumida no mundo é obtida a partir da queima de carvão e de derivados de petróleo, como a gasolina, o querosene e o óleo diesel, este último amplamente utilizado para movimentar ônibus, caminhões e embarcações.
[4] tree
Considerando-se que previsões de escassez das reservas petrolíferas, os altos preços do barril de petróleo no mercado internacional e a necessidade de redução da emissão de gases de efeito estufa e poluentes, torna-se imprescindível a diversificação da matriz energética brasileira e a utilização em maior quantidade de combustíveis que não sejam de origem fóssil, como os biocombustíveis.
s-4
279-20140530-MONOGRAFIA_0-4
Considerando-se que há previsões de escassez das reservas petrolíferas, os altos preços do barril de petróleo no mercado internacional e a necessidade de redução da emissão de gases de efeito estufa e poluentes, torna-se imprescindível a diversificação da matriz energética brasileira e a utilização em maior quantidade de combustíveis que não sejam de origem fóssil, como os biocombustíveis.
[5] tree
Conforme Lei n°. 9478/97, biocombustível é o combustível derivado de biomassa renovável, para uso em motores a combustão interna ou conforme regulamento, para outro tipo de geração de energia, que possa substituir, parcial ou totalmente, combustíveis de origem fóssil.
s-5
279-20140530-MONOGRAFIA_0-5
Conforme Lei n°. 9478/97, biocombustível é o combustível derivado de biomassa renovável, para uso em motores a combustão interna ou conforme regulamento, para outro tipo de geração de energia, que possa substituir, parcial ou totalmente, combustíveis de origem fóssil.
[6] tree
Atualmente, um dos biocombustíveis mais pesquisados é o biodiesel.
s-6
279-20140530-MONOGRAFIA_0-6
Atualmente, um dos biocombustíveis mais pesquisados é o biodiesel.
[7] tree
Segundo a ANP [1] (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o biodiesel é um combustível composto de mono-ésteres alquílicos de ácidos graxos de cadeia longa derivados de óleos vegetais ou gorduras animais.
s-7
279-20140530-MONOGRAFIA_0-7
Segundo a ANP [1] (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o biodiesel é um combustível composto de mono-ésteres alquílicos de ácidos graxos de cadeia longa derivados de óleos vegetais ou gorduras animais.
[8] tree
Ele é produzido através da reação de um óleo vegetal ou gordura animal com um álcool (etanol ou metanol) na presença de um catalisador.
s-8
279-20140530-MONOGRAFIA_0-8
Ele é produzido através da reação de um óleo vegetal ou gordura animal com um álcool (etanol ou metanol) na presença de um catalisador.
[9] tree
Tal reação gera glicerina além do biodiesel.
s-9
279-20140530-MONOGRAFIA_0-9
Tal reação gera glicerina além do biodiesel.
[10] tree
Dessa forma, o biodiesel é um combustível renovável derivado de óleos vegetais, como girassol, mamona, soja, dendê e demais oleaginosas ou de gorduras animais.
s-10
279-20140530-MONOGRAFIA_0-10
Dessa forma, o biodiesel é um combustível renovável derivado de óleos vegetais, como girassol, mamona, soja, dendê e demais oleaginosas ou de gorduras animais.
[11] tree
É biodegradável, e substitui total ou parcialmente o óleo diesel nos motores de ciclo diesel, com a vantagem de não requererem adaptações mecânicas dependendo da proporção de biodiesel misturado ao óleo diesel.
s-11
279-20140530-MONOGRAFIA_0-11
É biodegradável, e substitui total ou parcialmente o óleo diesel nos motores de ciclo diesel, com a vantagem de não requererem adaptações mecânicas dependendo da proporção de biodiesel misturado ao óleo diesel.
[12] tree
1.2.
s-12
279-20140530-MONOGRAFIA_0-12
1.2.
[13]
Motivação
s-13
279-20140530-MONOGRAFIA_0-13
Motivação
[14] tree
O estudo de possíveis combustíveis alternativos derivados de biomassa não é um novo tópico em nosso país.
s-14
279-20140530-MONOGRAFIA_0-14
O estudo de possíveis combustíveis alternativos derivados de biomassa não é um novo tópico em nosso país.
[15] tree
Podendo ser observado que no Brasil algumas décadas foram feitos esforços e leis foram criadas para incentivar a mistura de biodiesel no óleo diesel da frota de veículos terrestres, e álcool do bagaço da cana na gasolina.
s-15
279-20140530-MONOGRAFIA_0-15
Podendo ser observado que no Brasil há algumas décadas foram feitos esforços e leis foram criadas para incentivar a mistura de biodiesel no óleo diesel da frota de veículos terrestres, e álcool do bagaço da cana na gasolina.
[16] tree
O biodiesel foi introduzido na matriz energética brasileira com a publicação da lei 11.097/2005.
s-16
279-20140530-MONOGRAFIA_0-16
O biodiesel foi introduzido na matriz energética brasileira com a publicação da lei 11.097/2005.
[17] tree
A partir da publicação dessa lei, o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) foi elaborado através de uma parceria entre um grupo de trabalho interministerial, encarregado de apresentar estudos sobre a viabilidade de utilização de óleo vegetal para produção de biodiesel.
s-17
279-20140530-MONOGRAFIA_0-17
A partir da publicação dessa lei, o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) foi elaborado através de uma parceria entre um grupo de trabalho interministerial, encarregado de apresentar estudos sobre a viabilidade de utilização de óleo vegetal para produção de biodiesel.
[18] tree
Os estudos de viabilidade foram coordenados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, e em janeiro de 2008 iniciou-se a obrigatoriedade da adição de 2% de biodiesel ao óleo diesel.
s-18
279-20140530-MONOGRAFIA_0-18
Os estudos de viabilidade foram coordenados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, e em janeiro de 2008 iniciou-se a obrigatoriedade da adição de 2% de biodiesel ao óleo diesel.
[19] tree
Essa proporção foi aumentada em janeiro de 2010 para 5% de biodiesel, fazendo que os veículos abastecidos em território brasileiro utilizem um combustível com 95% de óleo diesel e 5% de biodiesel.
s-19
279-20140530-MONOGRAFIA_0-19
Essa proporção foi aumentada em janeiro de 2010 para 5% de biodiesel, fazendo que os veículos abastecidos em território brasileiro utilizem um combustível com 95% de óleo diesel e 5% de biodiesel.
[20] tree
Entretanto, a maior fonte de produção de biodiesel no Brasil é a soja que também é fonte de alimento.
s-20
279-20140530-MONOGRAFIA_0-20
Entretanto, a maior fonte de produção de biodiesel no Brasil é a soja que também é fonte de alimento.
[21] tree
Essa dupla função da soja gera muitas discussões acerca do uso desta para a produção de combustível.
s-21
279-20140530-MONOGRAFIA_0-21
Essa dupla função da soja gera muitas discussões acerca do uso desta para a produção de combustível.
[22] tree
Somando-se a esse fato a demanda cada vez maior por combustíveis renováveis, a busca por novas fontes de óleo para a produção de biodiesel é cada vez maior.
s-22
279-20140530-MONOGRAFIA_0-22
Somando-se a esse fato a demanda cada vez maior por combustíveis renováveis, a busca por novas fontes de óleo para a produção de biodiesel é cada vez maior.
[23] tree
Além disso , algumas características conferem ao biodiesel importância técnica , ambiental e econômica , são elas [ 1 ] : O biodiesel é energia renovável .
s-23
279-20140530-MONOGRAFIA_0-23
Além disso , algumas características conferem ao biodiesel importância técnica , ambiental e econômica , são elas [ 1 ] :  O biodiesel é energia renovável .
[24] tree
As terras cultiváveis podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel.
s-24
279-20140530-MONOGRAFIA_0-24
As terras cultiváveis podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel.
[25] tree
Segundo ANP um dos princípios do marco regulatório para produção de biodiesel é o aproveitamento das oleaginosas de acordo com as diversidades regionais, fortalecendo as potencialidades de cada região para produção da matéria-prima.
s-25
279-20140530-MONOGRAFIA_0-25
Segundo ANP um dos princípios do marco regulatório para produção de biodiesel é o aproveitamento das oleaginosas de acordo com as diversidades regionais, fortalecendo as potencialidades de cada região para produção da matéria-prima.
[26] tree
É importante para a balança comercial que cofere segurança energética ao país.
s-26
279-20140530-MONOGRAFIA_0-28
É importante para a balança comercial já que cofere segurança energética ao país.
[27] tree
Ou seja, diminui a dependência do diesel externo.
s-27
279-20140530-MONOGRAFIA_0-29
Ou seja, diminui a dependência do diesel externo.
[28] tree
1.3. Objetivo
s-28
279-20140530-MONOGRAFIA_0-30
1.3. Objetivo
[29] tree
É inegável a importância dos motores ciclo diesel na matriz energética brasileira, e do biodiesel como alternativa à substituição parcial do óleo diesel.
s-29
279-20140530-MONOGRAFIA_0-31
É inegável a importância dos motores ciclo diesel na matriz energética brasileira, e do biodiesel como alternativa à substituição parcial do óleo diesel.
[30] tree
Contudo, ensaios em motores de combustão interna são necessários para validação do uso de misturas de biodiesel ao diesel de origem mineral.
s-30
279-20140530-MONOGRAFIA_0-32
Contudo, ensaios em motores de combustão interna são necessários para validação do uso de misturas de biodiesel ao diesel de origem mineral.
[31] tree
Dessa forma, o objetivo desse trabalho é pesquisar e estudar a viabilidade operacional da utilização de biodiesel de melaço e vinhaça de cana-de açúcar em motores diesel.
s-31
279-20140530-MONOGRAFIA_0-33
Dessa forma, o objetivo desse trabalho é pesquisar e estudar a viabilidade operacional da utilização de biodiesel de melaço e vinhaça de cana-de açúcar em motores diesel.
[32] tree
Capítulo 2 - Revisão da Literatura
s-32
279-20140530-MONOGRAFIA_0-34
Capítulo 2 - Revisão da Literatura
[33] tree
2.1. Biodiesel em Motores Diesel
s-33
279-20140530-MONOGRAFIA_0-35
2.1. Biodiesel em Motores Diesel
[34] tree
Os principais produtores e consumidores do biodiesel são a Alemanha, França e Itália, possuindo subsídios para incentivar as plantações de matérias-primas oleaginosas em áreas não exploradas, mais isenção de 90% de impostos.
s-34
279-20140530-MONOGRAFIA_0-36
Os principais produtores e consumidores do biodiesel são a Alemanha, França e Itália, possuindo subsídios para incentivar as plantações de matérias-primas oleaginosas em áreas não exploradas, mais isenção de 90% de impostos.
[35] tree
no Brasil, de acordo com o Ministério das Minas e Energia, cerca de 800 milhões de litros de biodiesel devem ser produzidos por ano, o que contribuiria para reduzir as importações de diesel de petróleo, estimados em 4 bilhões de litros.
s-35
279-20140530-MONOGRAFIA_0-37
Já no Brasil, de acordo com o Ministério das Minas e Energia, cerca de 800 milhões de litros de biodiesel devem ser produzidos por ano, o que contribuiria para reduzir as importações de diesel de petróleo, estimados em 4 bilhões de litros.
[36] tree
Portanto, a produção de biodiesel atinge positivamente a balança comercial brasileira, visto que cerca de 20% do óleo diesel consumido no país é importado.
s-36
279-20140530-MONOGRAFIA_0-38
Portanto, a produção de biodiesel atinge positivamente a balança comercial brasileira, visto que cerca de 20% do óleo diesel consumido no país é importado.
[37] tree
Segundo Grando et al. [2], a crescente demanda por combustíveis renováveis como alternativa aos combustíveis fósseis e a maior preocupação internacional com o aquecimento global, amplificada com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto em 2005, evidencia os benefícios dos biocombustíveis.
s-37
279-20140530-MONOGRAFIA_0-39
Segundo Grando et al. [2], a crescente demanda por combustíveis renováveis como alternativa aos combustíveis fósseis e a maior preocupação internacional com o aquecimento global, amplificada com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto em 2005, evidencia os benefícios dos biocombustíveis.
[38] tree
O biodiesel contribuirá para melhorar as condições ambientais a partir da redução da emissão de gases poluentes e particulados.
s-38
279-20140530-MONOGRAFIA_0-40
O biodiesel contribuirá para melhorar as condições ambientais a partir da redução da emissão de gases poluentes e particulados.
[39] tree
A utilização de óleos vegetais em motores ocorre alguns anos no Brasil, em Curitiba testes com Biodiesel foram realizados no sistema de transporte coletivo da cidade na proporção de 20% de biodiesel para 80% de óleo diesel, e o ônibus circulou em condições normais de trabalho, apresentando desempenho semelhante ao do uso do diesel convencional (Zagonel et al. [4]).
s-39
279-20140530-MONOGRAFIA_0-41
A utilização de óleos vegetais em motores já ocorre há alguns anos no Brasil, em Curitiba testes com Biodiesel foram realizados no sistema de transporte coletivo da cidade na proporção de 20% de biodiesel para 80% de óleo diesel, e o ônibus circulou em condições normais de trabalho, apresentando desempenho semelhante ao do uso do diesel convencional (Zagonel et al. [4]).
[40] tree
O estudo do uso de diferentes tipos de combustíveis alternativos, produzidos pela mistura de óleos vegetais com óleo diesel B2 (2% de biodiesel e 98% de óleo diesel), em um motor diesel, foi realizado por Ali et al.
s-40
279-20140530-MONOGRAFIA_0-43
O estudo do uso de diferentes tipos de combustíveis alternativos, produzidos pela mistura de óleos vegetais com óleo diesel B2 (2% de biodiesel e 98% de óleo diesel), em um motor diesel, foi realizado por Ali et al.
[41] tree
[5] em bancada dinamométrica.
s-41
279-20140530-MONOGRAFIA_0-44
[5] em bancada dinamométrica.
[42] tree
Os testes mostraram que o desempenho do motor foi similar ao obtido com o óleo diesel indicando que não haveria efeito no desempenho do motor após 200 horas do funcionamento do dinamômetro.
s-42
279-20140530-MONOGRAFIA_0-45
Os testes mostraram que o desempenho do motor foi similar ao obtido com o óleo diesel indicando que não haveria efeito no desempenho do motor após 200 horas do funcionamento do dinamômetro.
[43] tree
Constataram que o motor operou satisfatoriamente por 148 horas, e a potência, o torque e o consumo específico mantiveram-se constantes.
s-43
279-20140530-MONOGRAFIA_0-47
Constataram que o motor operou satisfatoriamente por 148 horas, e a potência, o torque e o consumo específico mantiveram-se constantes.
[44] tree
A análise do óleo do motor a intervalos de 45 horas mostrou que a redução na necessidade após 100 horas de operação foi típica de uma operação normal com diesel.
s-44
279-20140530-MONOGRAFIA_0-48
A análise do óleo do motor a intervalos de 45 horas mostrou que a redução na necessidade após 100 horas de operação foi típica de uma operação normal com diesel.
[45] tree
O desgaste do motor, avaliado com base na concentração de metais no óleo lubrificante, permaneceu dentro do limite normal recomendado para aquele tipo de motor.
s-45
279-20140530-MONOGRAFIA_0-49
O desgaste do motor, avaliado com base na concentração de metais no óleo lubrificante, permaneceu dentro do limite normal recomendado para aquele tipo de motor.
[46] tree
Barbosa et al.
s-46
279-20140530-MONOGRAFIA_0-50
Barbosa et al.
[47] tree
A condução de trabalhos nessa linha de pesquisa auxiliará a identificar e solucionar problemas que possam vir a ocorrer em decorrência da utilização, breve ou prolongada, de maiores porcentagens de biodiesel misturado ao óleo diesel.
s-47
279-20140530-MONOGRAFIA_0-52
A condução de trabalhos nessa linha de pesquisa auxiliará a identificar e solucionar problemas que possam vir a ocorrer em decorrência da utilização, breve ou prolongada, de maiores porcentagens de biodiesel misturado ao óleo diesel.
[48] tree
2.2. Biodiesel de Melaço e Vinhaça de Cana-de-Açúcar
s-48
279-20140530-MONOGRAFIA_0-53
2.2. Biodiesel de Melaço e Vinhaça de Cana-de-Açúcar
[49] tree
O biodiesel utilizado neste estudo foi o fornecido pela empresa Ouro Fino Participacoes e Empreendimentos S/A.
s-49
279-20140530-MONOGRAFIA_0-54
O biodiesel utilizado neste estudo foi o fornecido pela empresa Ouro Fino Participacoes e Empreendimentos S/A.
[50] tree
O processo de obtenção deste se inicia com a extração de leveduras alimentadas com melaço e vinhaça de cana-de-açúcar.
s-50
279-20140530-MONOGRAFIA_0-55
O processo de obtenção deste se inicia com a extração de leveduras alimentadas com melaço e vinhaça de cana-de-açúcar.
[51] tree
De posse do óleo se segue a rota convencional de transesterificação [8] para se produzir o biodiesel como representado na Figura 2-1.
s-51
279-20140530-MONOGRAFIA_0-56
De posse do óleo se segue a rota convencional de transesterificação [8] para se produzir o biodiesel como representado na Figura 2-1.
[52] tree
pouca literatura relacionada a produção de biodiesel a partir desta matéria-prima e menos ainda ensaios de emissões e eficiência deste em motores diesel, porém muito se produziu na literatura a respeito do uso de biocombustíveis de segunda geração e da importância destes atualmente.
s-52
279-20140530-MONOGRAFIA_0-57
Há pouca literatura relacionada a produção de biodiesel a partir desta matéria-prima e menos ainda ensaios de emissões e eficiência deste em motores diesel, porém muito se produziu na literatura a respeito do uso de biocombustíveis de segunda geração e da importância destes atualmente.
[53] tree
A rota convencional de transesterificação, citada a cima, também chamada de alcoólise (ou até metanólise caso utilizado o metanol) é reação química entre um éster e um álcool da qual resulta um novo éster e um álcool, mostrada na Figura 2-2.
s-53
279-20140530-MONOGRAFIA_0-58
A rota convencional de transesterificação, citada a cima, também chamada de alcoólise (ou até metanólise caso utilizado o metanol) é reação química entre um éster e um álcool da qual resulta um novo éster e um álcool, mostrada na Figura 2-2.
[54] tree
Este processo tem sido largamente usado para reduzir a viscosidade elevada de triglicéridos como afirma Lobo et al [9].
s-54
279-20140530-MONOGRAFIA_0-59
Este processo tem sido largamente usado para reduzir a viscosidade elevada de triglicéridos como afirma Lobo et al [9].
[55] tree
A reação de transesterificação é representada também de forma simplificada na Figura 2-3 [10].
s-55
279-20140530-MONOGRAFIA_0-60
A reação de transesterificação é representada também de forma simplificada na Figura 2-3 [10].
[56] tree
A cana-de-açúcar, matéria prima do biodiesel em estudo, é largamente explorada no país devido a forte política nacional de incentivo a produção de bioetanol.
s-56
279-20140530-MONOGRAFIA_0-61
A cana-de-açúcar, matéria prima do biodiesel em estudo, é largamente explorada no país devido a forte política nacional de incentivo a produção de bioetanol.
[57] tree
A produção do bioetanol baseia-se na fermentação do mosto obtido a partir do caldo e do melaço da cana-de-açúcar por leveduras como apresentado por Paulillo et al [11].
s-57
279-20140530-MONOGRAFIA_0-62
A produção do bioetanol baseia-se na fermentação do mosto obtido a partir do caldo e do melaço da cana-de-açúcar por leveduras como apresentado por Paulillo et al [11].
[58] tree
Rendimentos industriais acima de 90% têm sido obtidos por várias destilarias brasileiras, o que em parte justifica o sucesso da produção e utilização do bioetanol no país.
s-58
279-20140530-MONOGRAFIA_0-63
Rendimentos industriais acima de 90% têm sido obtidos por várias destilarias brasileiras, o que em parte justifica o sucesso da produção e utilização do bioetanol no país.
[59] tree
Este processo gera enormes quantidades de bagaço e a vinhaça.
s-59
279-20140530-MONOGRAFIA_0-64
Este processo gera enormes quantidades de bagaço e a vinhaça.
[60] tree
Os valores estimados destes resíduos produzidos no Brasil, em 2011/12, são de 154 milhões de toneladas de bagaço (50% umidade) e 300 bilhões de litros de vinhaça.
s-60
279-20140530-MONOGRAFIA_0-65
Os valores estimados destes resíduos produzidos no Brasil, só em 2011/12, são de 154 milhões de toneladas de bagaço (50% umidade) e 300 bilhões de litros de vinhaça.
[61] tree
O bagaço é utilizado principalmente para produção de energia e eletricidade através da queima em caldeiras.
s-61
279-20140530-MONOGRAFIA_0-66
O bagaço é utilizado principalmente para produção de energia e eletricidade através da queima em caldeiras.
[62] tree
Quanto à vinhaça, seu uso principal tem sido a ferti-irrigação das áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
s-62
279-20140530-MONOGRAFIA_0-67
Quanto à vinhaça, seu uso principal tem sido a ferti-irrigação das áreas cultivadas com cana-de-açúcar.
[63] tree
De qualquer forma, o transporte de grandes volumes de vinhaça representa um custo elevado para a indústria.
s-63
279-20140530-MONOGRAFIA_0-68
De qualquer forma, o transporte de grandes volumes de vinhaça representa um custo elevado para a indústria.
[64] tree
Tecnologias para reduzir o volume de vinhaça têm sido desenvolvidas, como é o caso das fermentações com alto teor alcoólico.
s-64
279-20140530-MONOGRAFIA_0-69
Tecnologias para reduzir o volume de vinhaça têm sido desenvolvidas, como é o caso das fermentações com alto teor alcoólico.
[65] tree
A transformação da vinhaça em produtos de alto valor agregado representa um desafio cientifico e tecnológico para o setor sucroalcooleiro.
s-65
279-20140530-MONOGRAFIA_0-70
A transformação da vinhaça em produtos de alto valor agregado representa um desafio cientifico e tecnológico para o setor sucroalcooleiro.
[66] tree
Para vencer estes desafios é necessário identificar oportunidades para a indústria reduzir seus custos de produção com menor impacto na natureza.
s-66
279-20140530-MONOGRAFIA_0-71
Para vencer estes desafios é necessário identificar oportunidades para a indústria reduzir seus custos de produção com menor impacto na natureza.
[67] tree
Além disso , estas soluções devem ainda ser de fácil aplicabilidade para setor sucroalcooleiro.
s-67
279-20140530-MONOGRAFIA_0-72
Além disso, estas soluções devem ainda ser de fácil aplicabilidade para setor sucroalcooleiro.
[68] tree
Dentre as oportunidades vislumbradas estão a produção de biodiesel a partir da vinhaça.
s-68
279-20140530-MONOGRAFIA_0-73
Dentre as oportunidades vislumbradas estão a produção de biodiesel a partir da vinhaça.
[69] tree
O excesso de vinhaça associado ao melaço, produzido também a partir do caldo (Figura 2-4), pode ser usado para produzir lipídeos e posterior produção de biodiesel, reduzindo o consumo de óleo diesel como demonstrado pelo BNDES [12].
s-69
279-20140530-MONOGRAFIA_0-74
O excesso de vinhaça associado ao melaço, produzido também a partir do caldo (Figura 2-4), pode ser usado para produzir lipídeos e posterior produção de biodiesel, reduzindo o consumo de óleo diesel como demonstrado pelo BNDES [12].
[70] tree
Isso é possível através da elaboração de um processo de biorefinaria integrada à produção do etanol.
s-70
279-20140530-MONOGRAFIA_0-75
Isso é possível através da elaboração de um processo de biorefinaria integrada à produção do etanol.
[71] tree
Para isso, é necessário selecionar leveduras que sejam capazes de crescer em um ou em ambos os substratos.
s-71
279-20140530-MONOGRAFIA_0-76
Para isso, é necessário selecionar leveduras que sejam capazes de crescer em um ou em ambos os substratos.
[72] tree
Figura 2-4 Rota Convencional de Produção de Etanol
s-72
279-20140530-MONOGRAFIA_0-77
Figura 2-4 – Rota Convencional de Produção de Etanol
[73] tree
Os lipídeos produzidos serão extraídos das células e usados na produção de biodiesel.
s-73
279-20140530-MONOGRAFIA_0-78
Os lipídeos produzidos serão extraídos das células e usados na produção de biodiesel.
[74] tree
A produção do biodiesel é realizada através de da rota convencional de transesterificação.
s-74
279-20140530-MONOGRAFIA_0-79
A produção do biodiesel é realizada através de da rota convencional de transesterificação.
[75] tree
Desta forma, a vinhaça passa a ter um destino a mais por ser tratado como uma matéria-prima geradora de riqueza adicional, que a sua utilização não implica a redução da produção de etanol.
s-75
279-20140530-MONOGRAFIA_0-80
Desta forma, a vinhaça passa a ter um destino a mais por ser tratado como uma matéria-prima geradora de riqueza adicional, já que a sua utilização não implica a redução da produção de etanol.
[76] tree
Capítulo 3 - Aparato Experimental
s-76
279-20140530-MONOGRAFIA_0-81
Capítulo 3 - Aparato Experimental
[77] tree
3.1. Motor Utilizado
s-77
279-20140530-MONOGRAFIA_0-82
3.1. Motor Utilizado
[78] tree
Conforme mencionado anteriormente, para a obtenção dos valores experimentais foi utilizado um motor monocilíndrico de injeção direta.
s-78
279-20140530-MONOGRAFIA_0-83
Conforme mencionado anteriormente, para a obtenção dos valores experimentais foi utilizado um motor monocilíndrico de injeção direta.
[79] tree
Todos os instrumentos de medição que serão apresentados nesta seção, bem como seus modelos, faixa de medição e incertezas de medição associadas, estão descritos no Apêndice A.
s-79
279-20140530-MONOGRAFIA_0-85
Todos os instrumentos de medição que serão apresentados nesta seção, bem como seus modelos, faixa de medição e incertezas de medição associadas, estão descritos no Apêndice A.
[80] tree
A Erro!
s-80
279-20140530-MONOGRAFIA_0-86
A Erro!
[81] tree
Fonte de referência não encontrada.
s-81
279-20140530-MONOGRAFIA_0-87
Fonte de referência não encontrada.
[82] tree
mostra, resumidamente, o esquema do aparato experimental.
s-82
279-20140530-MONOGRAFIA_0-88
mostra, resumidamente, o esquema do aparato experimental.
[83] tree
Basicamente, a aquisição de dados foi realizada por dois grandes grupos de equipamentos de medição.
s-83
279-20140530-MONOGRAFIA_0-89
Basicamente, a aquisição de dados foi realizada por dois grandes grupos de equipamentos de medição.
[84] tree
São eles: - o sistema de medição relacionado ao torque, potência e rotação e ao controle de temperaturas (em várias partes do motor); - o sistema de medição da percentagem dos gases de descarga.
s-84
279-20140530-MONOGRAFIA_0-90
São eles: - o sistema de medição relacionado ao torque, potência e rotação e ao controle de temperaturas (em várias partes do motor); - o sistema de medição da percentagem dos gases de descarga.
[85] tree
Figura 3-1 - Esquema simplificado das medições no experimento
s-85
279-20140530-MONOGRAFIA_0-91
Figura 3-1 - Esquema simplificado das medições no experimento
[86] tree
Fisicamente o aparato utilizado foi disposto como mostrado na Figura 3-2.
s-86
279-20140530-MONOGRAFIA_0-92
Fisicamente o aparato utilizado foi disposto como mostrado na Figura 3-2.
[87] tree
3.3. Dinamômetro e Sensores de Temperatura
s-87
279-20140530-MONOGRAFIA_0-93
3.3. Dinamômetro e Sensores de Temperatura
[88] tree
O dinamômetro utilizado é da marca DINAMATIC, do tipo corrente parasita (ou de absorção), onde o usuário pode simular o torque desejado através do sistema de aquisição de dados utilizado (DinMon).
s-88
279-20140530-MONOGRAFIA_0-94
O dinamômetro utilizado é da marca DINAMATIC, do tipo corrente parasita (ou de absorção), onde o usuário pode simular o torque desejado através do sistema de aquisição de dados utilizado (DinMon).
[89] tree
O software do sistema DinMon possui dois canais de saída analógica, um para controle da rotação e outro para controle do torque.
s-89
279-20140530-MONOGRAFIA_0-95
O software do sistema DinMon possui dois canais de saída analógica, um para controle da rotação e outro para controle do torque.
[90] tree
Ainda possui oito canais de temperatura compatíveis com termopar tipo K.
s-90
279-20140530-MONOGRAFIA_0-96
Ainda possui oito canais de temperatura compatíveis com termopar tipo K.
[91] tree
Através deste sistema foram medidas: rotação, torque, potência e temperaturas (água de resfriamento do motor, ar de admissão e gases de descarga).
s-91
279-20140530-MONOGRAFIA_0-97
Através deste sistema foram medidas: rotação, torque, potência e temperaturas (água de resfriamento do motor, ar de admissão e gases de descarga).
[92] tree
A Figura 3-3 e Figura 3-4 mostram os sensores de temperatura instalados no motor e a tela do sistema de aquisição de dados DinMon: 3.4. Medição da Massa de Combustível Utilizada por Ciclo
s-92
279-20140530-MONOGRAFIA_0-98
A Figura 3-3 e Figura 3-4 mostram os sensores de temperatura instalados no motor e a tela do sistema de aquisição de dados DinMon: 3.4. Medição da Massa de Combustível Utilizada por Ciclo
[93] tree
A massa de combustível utilizada em cada ciclo é obtida através do consumo do motor, em gramas por segundo (g/s).
s-93
279-20140530-MONOGRAFIA_0-99
A massa de combustível utilizada em cada ciclo é obtida através do consumo do motor, em gramas por segundo (g/s).
[94] tree
O reservatório de combustível é colocado sobre uma balança de precisão ( Figura 3-5 ) e a cada minuto é anotada a leitura da balança , até que se completem três minutos , obtendo-se assim , por diferença entre as anotações , a vazão de combustível ( ) em g/s. .
s-94
279-20140530-MONOGRAFIA_0-100
O reservatório de combustível é colocado sobre uma balança de precisão ( Figura 3-5 ) e a cada minuto é anotada a leitura da balança , até que se completem três minutos , obtendo-se assim , por diferença entre as anotações , a vazão de combustível ( ) em g/s. .
[95] tree
Considerando-se que o ciclo do motor é realizado a cada duas rotações completas do eixo de manivelas, chega-se a expressão da massa de combustível (em kg) utilizada em cada ciclo: (3.1)
s-95
279-20140530-MONOGRAFIA_0-101
Considerando-se que o ciclo do motor é realizado a cada duas rotações completas do eixo de manivelas, chega-se a expressão da massa de combustível (em kg) utilizada em cada ciclo: (3.1)
[96] tree
3.5. Medição dos Gases de Descarga
s-96
279-20140530-MONOGRAFIA_0-102
3.5. Medição dos Gases de Descarga
[97] tree
O medidor é capaz de medir os seguintes gases: O2, CO2, CO, NOx e HC (hidrocarbonetos não queimados), sendo estes dois últimos medidos em partes por milhão (ppm), e os demais em percentagens do total (sem a água).
s-97
279-20140530-MONOGRAFIA_0-104
O medidor é capaz de medir os seguintes gases: O2, CO2, CO, NOx e HC (hidrocarbonetos não queimados), sendo estes dois últimos medidos em partes por milhão (ppm), e os demais em percentagens do total (sem a água).
[98] tree
O medidor envia as informações ao sistema de aquisição de dados MMV2000 (Figura 3-7), as quais são processadas e interpretadas, enviando ao usuário as informações quantitativas dos gases de descarga.
s-98
279-20140530-MONOGRAFIA_0-105
O medidor envia as informações ao sistema de aquisição de dados MMV2000 (Figura 3-7), as quais são processadas e interpretadas, enviando ao usuário as informações quantitativas dos gases de descarga.
[99] tree
Figura 3-7 - Foto da Tela do Sistema de Aquisição de Dados MMV2000
s-99
279-20140530-MONOGRAFIA_0-106
Figura 3-7 - Foto da Tela do Sistema de Aquisição de Dados MMV2000
[100] tree
3.6. Cálculo das Incertezas
s-100
279-20140530-MONOGRAFIA_0-107
3.6. Cálculo das Incertezas

Edit as listText viewDependency trees