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Universal Dependencies - Portuguese - PetroGold

LanguagePortuguese
ProjectPetroGold
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Annotationde Souza, Elvis; Freitas, Cláudia; Silveira, Aline; Cavalcanti, Tatiana; Castro, Maria Clara; Evelyn, Wograine

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CAPÍTULO I
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CAPÍTULO I
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
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Um grande problema que pode ocorrer durante a perfuração de poços de petróleo é o enceramento da broca (bit balling).
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Um grande problema que pode ocorrer durante a perfuração de poços de petróleo é o enceramento da broca (bit balling).
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Esse fenômeno é proveniente da grande afinidade que certas argilas, quando hidratadas, apresentam pelo metal da broca.
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Esse fenômeno é proveniente da grande afinidade que certas argilas, quando hidratadas, apresentam pelo metal da broca.
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Alguns folhelhos, na presença de água, aderem à superfície do metal formando uma camada espessa (enceramento) que interfere no desempenho da broca.
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Alguns folhelhos, na presença de água, aderem à superfície do metal formando uma camada espessa (enceramento) que interfere no desempenho da broca.
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Os folhelhos constituem, em média, 75% das formações perfuradas (OSISANYA, 1996), sendo importante notar que não são todos os tipos de folhelhos que provocam o fenômeno mencionado acima.
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Os folhelhos constituem, em média, 75% das formações perfuradas (OSISANYA, 1996), sendo importante notar que não são todos os tipos de folhelhos que provocam o fenômeno mencionado acima.
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A indústria de petróleo tem feito investimentos pesados em formulações de novos fluidos de perfuração que contornem os problemas relacionados à perfuração de folhelhos.
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A indústria de petróleo tem feito investimentos pesados em formulações de novos fluidos de perfuração que contornem os problemas relacionados à perfuração de folhelhos.
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Dentre os inúmeros problemas, está o enceramento de broca (bit balling).
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Dentre os inúmeros problemas, está o enceramento de broca (bit balling).
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Os fluidos de perfuração são misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes até gases (THOMAS, 2001).
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Os fluidos de perfuração são misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes até gases (THOMAS, 2001).
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Tais fluidos atuam no auxílio à penetração e no resfriamento da broca, e na remoção dos cascalhos gerados durante a perfuração, entre outras atuações.
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Tais fluidos atuam no auxílio à penetração e no resfriamento da broca, e na remoção dos cascalhos gerados durante a perfuração, entre outras atuações.
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Os fluidos de perfuração são tradicionalmente classificados, de acordo com o seu constituinte principal, em fluidos à base de gás, fluidos de base orgânica e fluidos de base aquosa.
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Os fluidos de perfuração são tradicionalmente classificados, de acordo com o seu constituinte principal, em fluidos à base de gás, fluidos de base orgânica e fluidos de base aquosa.
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Inicialmente, os fluidos de base orgânica eram constituídos de óleos minerais, mas devido à pressões ambientais estes óleos vem sendo substituídos por compostos orgânicos sintéticos.
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Inicialmente, os fluidos de base orgânica eram constituídos de óleos minerais, mas devido à pressões ambientais estes óleos vem sendo substituídos por compostos orgânicos sintéticos.
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Esse tipo de fluido é aplicado em situações mais severas de perfuração.
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Esse tipo de fluido é aplicado em situações mais severas de perfuração.
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Os fluidos à base de água são os utilizados na maioria das perfurações em todo o mundo, sendo considerados ecologicamente mais seguros (AMORIM, 2005).
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Os fluidos à base de água são os utilizados na maioria das perfurações em todo o mundo, sendo considerados ecologicamente mais seguros (AMORIM, 2005).
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Nas décadas de 70 e 80, eram usados, predominantemente, os fluidos a base de óleo, que este sistema apresentava melhor desempenho a temperaturas mais elevadas e uma excelente lubricidade.
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Nas décadas de 70 e 80, eram usados, predominantemente, os fluidos a base de óleo, já que este sistema apresentava melhor desempenho a temperaturas mais elevadas e uma excelente lubricidade.
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No entanto, a alta toxidade, e a não biodegradabilidade em conjunto com as crescentes novas leis ambientais, têm tornado o uso destes fluidos restrito à situações especiais (CAENN, 1996).
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No entanto, a alta toxidade, e a não biodegradabilidade em conjunto com as crescentes novas leis ambientais, têm tornado o uso destes fluidos restrito à situações especiais (CAENN, 1996).
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O início da década de 90 foi marcado pelo grande interesse em se desenvolver fluidos a base de água, que fossem menos agressivos ao meio ambiente.
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O início da década de 90 foi marcado pelo grande interesse em se desenvolver fluidos a base de água, que fossem menos agressivos ao meio ambiente.
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Daí surgiu a necessidade de se desenvolver inibidores da reatividade natural dos folhelhos, emulsificantes, lubrificantes e inibidores para o enceramento de broca (bit balling).
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Daí surgiu a necessidade de se desenvolver inibidores da reatividade natural dos folhelhos, emulsificantes, lubrificantes e inibidores para o enceramento de broca (bit balling).
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Entretanto, o enceramento de broca ainda é pouco estudado e consequentemente, existem poucos trabalhos disponíveis na literatura sobre o assunto.
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Entretanto, o enceramento de broca ainda é pouco estudado e consequentemente, existem poucos trabalhos disponíveis na literatura sobre o assunto.
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Não existe ainda um modelo que contribua para uma melhor compreensão dos mecanismos relacionados com este fenômeno.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-20
Não existe ainda um modelo que contribua para uma melhor compreensão dos mecanismos relacionados com este fenômeno.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver um ensaio capaz de identificar e caracterizar a ocorrência desse fenômeno.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver um ensaio capaz de identificar e caracterizar a ocorrência desse fenômeno.
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Objetivou-se também estabelecer correlações entre as propriedades químicas e mineralógicas das argilas, e a capacidade destas de promoverem o enceramento de broca.
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Objetivou-se também estabelecer correlações entre as propriedades químicas e mineralógicas das argilas, e a capacidade destas de promoverem o enceramento de broca.
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Também foi estudado o efeito de diversos inibidores de reatividade de folhelhos que apresentam afinidade pelo metal.
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Também foi estudado o efeito de diversos inibidores de reatividade de folhelhos que apresentam afinidade pelo metal.
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CAPÍTULO II
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CAPÍTULO II
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REVISÃO DA LITERATURA
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REVISÃO DA LITERATURA
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II.1-INTRODUÇÃO
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II.1-INTRODUÇÃO
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Neste capítulo é apresentada uma revisão da literatura sobre o desenvolvimento de novos fluidos de perfuração para poços de petróleo.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-27
Neste capítulo é apresentada uma revisão da literatura sobre o desenvolvimento de novos fluidos de perfuração para poços de petróleo.
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É apresentada também uma revisão que descreve as estruturas e propriedades dos argilominerais e suas interações com diferentes polímeros.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-28
É apresentada também uma revisão que descreve as estruturas e propriedades dos argilominerais e suas interações com diferentes polímeros.
[29] tree
Também são descritos os mecanismos de inibição de folhelhos propostos pela literatura para diferentes sistemas poliméricos.
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Também são descritos os mecanismos de inibição de folhelhos propostos pela literatura para diferentes sistemas poliméricos.
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II.2-FLUIDOS DE PERFURAÇÃO PARA POÇOS DE PETRÓLEO
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II.2-FLUIDOS DE PERFURAÇÃO PARA POÇOS DE PETRÓLEO
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II.2.1-Aspectos Gerais
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II.2.1-Aspectos Gerais
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A lama para perfuração de poços de petróleo foi usada pela primeira vez nos Estados Unidos em 1883, porém, a partir do sucesso alcançado por Lucas, em 1901, no Texas, é que os técnicos em perfuração dirigiram suas atenções para as vantagens do uso da lama nas sondas do tipo rotativo (SANTOS, 1992).
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-32
A lama para perfuração de poços de petróleo foi usada pela primeira vez nos Estados Unidos em 1883, porém, só a partir do sucesso alcançado por Lucas, em 1901, no Texas, é que os técnicos em perfuração dirigiram suas atenções para as vantagens do uso da lama nas sondas do tipo rotativo (SANTOS, 1992).
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Os fluidos de perfuração são misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes, até gases.
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Os fluidos de perfuração são misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes, até gases.
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Os fluidos de perfuração devem ser especificados de forma a garantir uma perfuração rápida e segura.
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Os fluidos de perfuração devem ser especificados de forma a garantir uma perfuração rápida e segura.
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Assim é desejável que o fluido apresente as seguintes características : ser estável quimicamente ; estabilizar as paredes do poço , mecânica e quimicamente ; facilitar a separação dos cascalhos na superfície ; manter os sólidos em suspensão durante a interrupção da perfuração ; não provocar danos às rochas produtoras ; apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em relação à coluna de perfuração e demais sistemas de circulação ; facilitar as interpretações geológicas do material retirado do poço ; apresentar custo compatível com a operação .
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-36
Assim é desejável que o fluido apresente as seguintes características :  ser estável quimicamente ;  estabilizar as paredes do poço , mecânica e quimicamente ;  facilitar a separação dos cascalhos na superfície ;  manter os sólidos em suspensão durante a interrupção da perfuração ;  não provocar danos às rochas produtoras ;  apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em relação à coluna de perfuração e demais sistemas de circulação ;  facilitar as interpretações geológicas do material retirado do poço ;  apresentar custo compatível com a operação .
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Os fluidos de perfuração possuem , basicamente , as seguintes funções ( também representadas na figura II.1 ) : limpar o fundo do poço dos cascalhos gerados pela broca e transporta- los até a superfície ; exercer pressão hidrostática sobre as formações , de modo a evitar o influxo de fluidos indesejáveis como água e gás ( kick ) e estabilizar as paredes do poço ; resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca .
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-37
Os fluidos de perfuração possuem , basicamente , as seguintes funções ( também representadas na figura II.1 ) : limpar o fundo do poço dos cascalhos gerados pela broca e transporta-  los até a superfície ;  exercer pressão hidrostática sobre as formações , de modo a evitar o influxo de fluidos indesejáveis como água e gás ( kick ) e estabilizar as paredes do poço ; resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca . 
[37] tree
O fluido circula num sistema fechado durante o processo, onde é bombeado pelo interior da coluna de perfuração, passando pela broca e retornando à superfície pelas laterais do poço.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-38
O fluido circula num sistema fechado durante o processo, onde é bombeado pelo interior da coluna de perfuração, passando pela broca e retornando à superfície pelas laterais do poço.
[38] tree
O condicionamento ou tratamento do fluido de perfuração (Figura II.2) consiste na eliminação de sólidos ou gás que se incorporam a ele durante a perfuração e, quando necessário, na adição de produtos químicos para ajustes de suas propriedades.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-39
O condicionamento ou tratamento do fluido de perfuração (Figura II.2) consiste na eliminação de sólidos ou gás que se incorporam a ele durante a perfuração e, quando necessário, na adição de produtos químicos para ajustes de suas propriedades.
[39] tree
O primeiro equipamento é a peneira vibratória, que tem a função de separar os sólidos mais grosseiros do fluido de perfuração, tais como cascalhos e grãos maiores que areia.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-40
O primeiro equipamento é a peneira vibratória, que tem a função de separar os sólidos mais grosseiros do fluido de perfuração, tais como cascalhos e grãos maiores que areia.
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Em seguida, o fluido passa por um conjunto de dois a quatro hidrociclones de 8 a 20 conhecidos como desareiadores, que são responsáveis por retirar a areia do fluido.
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Em seguida, o fluido passa por um conjunto de dois a quatro hidrociclones de 8” a 20” conhecidos como desareiadores, que são responsáveis por retirar a areia do fluido.
[41] tree
Parte deste material é descartado e parte retorna ao fluido, reduzindo os gastos com aditivos.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-45
Parte deste material é descartado e parte retorna ao fluido, reduzindo os gastos com aditivos.
[42] tree
Algumas sondas utilizam ainda uma centrífuga, que retira partículas ainda menores que não tenham sido descartadas pelos hidrociclones.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-46
Algumas sondas utilizam ainda uma centrífuga, que retira partículas ainda menores que não tenham sido descartadas pelos hidrociclones.
[43] tree
O fluido retorna então para os tanques de armazenamento onde, em geral, é feita uma correção em sua formulação, principalmente quando tiver ocorrido perda de componentes para a formação.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-48
O fluido retorna então para os tanques de armazenamento onde, em geral, é feita uma correção em sua formulação, principalmente quando tiver ocorrido perda de componentes para a formação.
[44] tree
A seguir, é novamente bombeado para o poço e o ciclo recomeça (JUNIOR, 2005).
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A seguir, é novamente bombeado para o poço e o ciclo recomeça (JUNIOR, 2005).
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A Figura II.3 ilustra o processo.
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A Figura II.3 ilustra o processo.
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Figura II.3 Esquema simplificado do percurso realizado pelo fluido de perfuração.
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Figura II.3 – Esquema simplificado do percurso realizado pelo fluido de perfuração.
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htm
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htm
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II.2.2-Classificação
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II.2.2-Classificação
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A classificação de um fluido de perfuração é feita em função de sua composição.
s-49
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A classificação de um fluido de perfuração é feita em função de sua composição.
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Embora ocorram divergências, o principal critério se baseia no constituinte principal da fase contínua ou dispersante.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-56
Embora ocorram divergências, o principal critério se baseia no constituinte principal da fase contínua ou dispersante.
[51] tree
Neste critério, os fluidos são classificados em fluidos à base de água, fluidos à base de óleo e fluidos a base de ar ou de gás.
s-51
24-20150122-MONOGRAFIA_0-57
Neste critério, os fluidos são classificados em fluidos à base de água, fluidos à base de óleo e fluidos a base de ar ou de gás.
[52] tree
A natureza das fases dispersantes e dispersa, bem como os componentes básicos e as suas quantidades definem não apenas o tipo de fluido, mas também as suas características e propriedades.
s-52
24-20150122-MONOGRAFIA_0-58
A natureza das fases dispersantes e dispersa, bem como os componentes básicos e as suas quantidades definem não apenas o tipo de fluido, mas também as suas características e propriedades.
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a) Fluidos à base de água
s-53
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a) Fluidos à base de água
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A definição de um fluido à base de água considera principalmente a natureza da água e os aditivos químicos empregados no preparo do fluido.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-60
A definição de um fluido à base de água considera principalmente a natureza da água e os aditivos químicos empregados no preparo do fluido.
[55] tree
A proporção entre os componentes básicos e as interações entre eles provoca sensíveis modificações nas propriedades físicas e químicas do fluido.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-61
A proporção entre os componentes básicos e as interações entre eles provoca sensíveis modificações nas propriedades físicas e químicas do fluido.
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Consequentemente, a composição é o principal fator a se considerar para o controle das suas propriedades.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-62
Consequentemente, a composição é o principal fator a se considerar para o controle das suas propriedades.
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principal fator a se considerar para o controle das suas propriedades.
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principal fator a se considerar para o controle das suas propriedades.
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A água é a fase contínua e o principal componente de qualquer fluido à base de água, podendo ser doce, dura ou salgada.
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A água é a fase contínua e o principal componente de qualquer fluido à base de água, podendo ser doce, dura ou salgada.
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A água doce, por definição, apresenta salinidade inferior a 1,000 ppm de NaCl equivalente.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-65
A água doce, por definição, apresenta salinidade inferior a 1,000 ppm de NaCl equivalente.
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A água dura tem como características principais a presença de sais de cálcio e de magnésio dissolvidos, em concentrações suficientemente altas para alterar o desempenho dos aditivos químicos.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-67
A água dura tem como características principais a presença de sais de cálcio e de magnésio dissolvidos, em concentrações suficientemente altas para alterar o desempenho dos aditivos químicos.
[61] tree
A água salgada é aquela com salinidade superior a 1.000 ppm de NaCl equivalente e pode ser natural, como a água do mar, ou pode ser salgada com a adição de sais como NaCl, KCl ou CaCl2.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-68
A água salgada é aquela com salinidade superior a 1.000 ppm de NaCl equivalente e pode ser natural, como a água do mar, ou pode ser salgada com a adição de sais como NaCl, KCl ou CaCl2.
[62] tree
A principal função da água é prover o meio de dispersão para os materiais coloidais.
s-62
24-20150122-MONOGRAFIA_0-69
A principal função da água é prover o meio de dispersão para os materiais coloidais.
[63] tree
Estes, principalmente argilas e polímeros, controlam a viscosidade, limite de escoamento, forças géis e filtrado em valores adequados para conferir ao fluido uma capacidade de remoção dos sólidos perfurados a uma boa taxa e capacidade de estabilização das paredes do poço.
s-63
24-20150122-MONOGRAFIA_0-70
Estes, principalmente argilas e polímeros, controlam a viscosidade, limite de escoamento, forças géis e filtrado em valores adequados para conferir ao fluido uma capacidade de remoção dos sólidos perfurados a uma boa taxa e capacidade de estabilização das paredes do poço.
[64] tree
Produtos químicos mais específicos, como anticorrosivos, traçadores químicos, antiespumantes, entre outros, também podem estar presentes.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-71
Produtos químicos mais específicos, como anticorrosivos, traçadores químicos, antiespumantes, entre outros, também podem estar presentes.
[65] tree
Os fluidos não-inibidos são empregados na perfuração das camadas rochosas superficiais, compostas na maioria das vezes de sedimentos não-consolidados.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-72
Os fluidos não-inibidos são empregados na perfuração das camadas rochosas superficiais, compostas na maioria das vezes de sedimentos não-consolidados.
[66] tree
Esta etapa termina com a descida do revestimento de superfície.
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-73
Esta etapa termina com a descida do revestimento de superfície.
[67] tree
Como essas rochas superficiais são praticamente inertes ao contato com a água doce, o tratamento químico dispensado ao fluido durante esta fase, não é muito intenso.
s-67
24-20150122-MONOGRAFIA_0-74
Como essas rochas superficiais são praticamente inertes ao contato com a água doce, o tratamento químico dispensado ao fluido durante esta fase, não é muito intenso.
[68] tree
Os fluidos inibidos são programados para perfurar rochas de elevado grau de reatividade na presença de água doce.
s-68
24-20150122-MONOGRAFIA_0-75
Os fluidos inibidos são programados para perfurar rochas de elevado grau de reatividade na presença de água doce.
[69] tree
Uma rocha é dita ativa quando interage quimicamente com a água, tornando-se plástica, expansível, dispersível ou até mesmo solúvel.
s-69
24-20150122-MONOGRAFIA_0-76
Uma rocha é dita ativa quando interage quimicamente com a água, tornando-se plástica, expansível, dispersível ou até mesmo solúvel.
[70] tree
Nos fluidos inibidos são adicionados produtos químicos, tais como eletrólitos e/ou polímeros, que tem a propriedade de retardar ou diminuir estes efeitos.
s-70
24-20150122-MONOGRAFIA_0-77
Nos fluidos inibidos são adicionados produtos químicos, tais como eletrólitos e/ou polímeros, que tem a propriedade de retardar ou diminuir estes efeitos.
[71] tree
Esses aditivos são conhecidos como inibidores.
s-71
24-20150122-MONOGRAFIA_0-78
Esses aditivos são conhecidos como inibidores.
[72] tree
Os inibidores físicos são adsorvidos sobre a superfície dos materiais das rochas e impedem o contato direto com a água.
s-72
24-20150122-MONOGRAFIA_0-79
Os inibidores físicos são adsorvidos sobre a superfície dos materiais das rochas e impedem o contato direto com a água.
[73] tree
Outros produtos como a cal, os cloretos de potássio, de sódio e de cálcio, conferem uma inibição química, porque reduzem a atividade química da água e podem reagir com a rocha, alterando-lhe a composição.
s-73
24-20150122-MONOGRAFIA_0-80
Outros produtos como a cal, os cloretos de potássio, de sódio e de cálcio, conferem uma inibição química, porque reduzem a atividade química da água e podem reagir com a rocha, alterando-lhe a composição.
[74] tree
Um exemplo típico de inibição é usado quando se perfura uma rocha salina.
s-74
24-20150122-MONOGRAFIA_0-81
Um exemplo típico de inibição é usado quando se perfura uma rocha salina.
[75] tree
A rocha salina tem elevado grau de solubilidade em água doce, entretanto quando se emprega um fluido salgado saturado com NaCl como meio dispersante, a solubilidade fica reduzida.
s-75
24-20150122-MONOGRAFIA_0-82
A rocha salina tem elevado grau de solubilidade em água doce, entretanto quando se emprega um fluido salgado saturado com NaCl como meio dispersante, a solubilidade fica reduzida.
[76] tree
Os fluidos à base de água com baixo teor de sólidos são usados para aumentar a taxa de penetração da broca, reduzindo o custo total da perfuração.
s-76
24-20150122-MONOGRAFIA_0-83
Os fluidos à base de água com baixo teor de sólidos são usados para aumentar a taxa de penetração da broca, reduzindo o custo total da perfuração.
[77] tree
os emulsionados com óleo têm o objetivo principal de reduzir a densidade do sistema para evitar que ocorram perdas de circulação em zonas de baixa pressão de poros ou baixa pressão de fratura.
s-77
24-20150122-MONOGRAFIA_0-84
Já os emulsionados com óleo têm o objetivo principal de reduzir a densidade do sistema para evitar que ocorram perdas de circulação em zonas de baixa pressão de poros ou baixa pressão de fratura.
[78] tree
b) Fluidos à base de óleo
s-78
24-20150122-MONOGRAFIA_0-85
b) Fluidos à base de óleo
[79] tree
Os fluidos de perfuração são à base de óleo quando a fase contínua ou dispersante é constituída por uma fase orgânica, podendo ser composta de hidrocarbonetos líquidos ou compostos orgânicos sintéticos como os ésteres.
s-79
24-20150122-MONOGRAFIA_0-86
Os fluidos de perfuração são à base de óleo quando a fase contínua ou dispersante é constituída por uma fase orgânica, podendo ser composta de hidrocarbonetos líquidos ou compostos orgânicos sintéticos como os ésteres.
[80] tree
Pequenas gotículas de água o de solução aquosa constituem a fase descontínua desses fluidos.
s-80
24-20150122-MONOGRAFIA_0-87
Pequenas gotículas de água o de solução aquosa constituem a fase descontínua desses fluidos.
[81] tree
Estes fluidos podem ser emulsões água/óleo propriamente dita (teor de água < 10%) ou emulsão inversa (teor de água de 10 a 45%).
s-81
24-20150122-MONOGRAFIA_0-88
Estes fluidos podem ser emulsões água/óleo propriamente dita (teor de água < 10%) ou emulsão inversa (teor de água de 10 a 45%).
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Devido ao alto custo e grau de poluição, os fluidos à base de óleo são empregados com menor freqüência do que os fluidos a base de água.
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Devido ao alto custo e grau de poluição, os fluidos à base de óleo são empregados com menor freqüência do que os fluidos a base de água.
[83] tree
Algumas situações recomendam a utilização desses fluidos de baixa densidade, tais como em zonas com perdas de circulação severas e formações produtoras com pressão muito baixa ou com grande susceptibilidade a danos.
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Algumas situações recomendam a utilização desses fluidos de baixa densidade, tais como em zonas com perdas de circulação severas e formações produtoras com pressão muito baixa ou com grande susceptibilidade a danos.
[84] tree
Também em formações muito duras como o basalto ou diabásio e em regiões com escassez de água ou regiões glaciais com camadas espessas de gelo.
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Também em formações muito duras como o basalto ou diabásio e em regiões com escassez de água ou regiões glaciais com camadas espessas de gelo.
[85] tree
A perfuração com ar puro utiliza apenas ar comprimido ou nitrogênio como fluido, tendo aplicação limitada a formações que não produzem elevadas quantidades de água, nem contenham hidrocarbonetos.
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A perfuração com ar puro utiliza apenas ar comprimido ou nitrogênio como fluido, tendo aplicação limitada a formações que não produzem elevadas quantidades de água, nem contenham hidrocarbonetos.
[86] tree
Esta técnica pode ser aplicada em formações duras, estáveis ou fissuradas, onde o objetivo é aumentar a taxa de penetração (THOMAS, 2001).
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Esta técnica pode ser aplicada em formações duras, estáveis ou fissuradas, onde o objetivo é aumentar a taxa de penetração (THOMAS, 2001).
[87] tree
II.2.3 Meio ambiente
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II.2.3 – Meio ambiente
[88] tree
O fluido de perfuração que sai do poço chega à superfície com sólidos (cascalhos) agregados.
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O fluido de perfuração que sai do poço chega à superfície com sólidos (cascalhos) agregados.
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O fluido é então imediatamente direcionado a um sistema de controle de sólidos (Figura II.3).
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O fluido é então imediatamente direcionado a um sistema de controle de sólidos (Figura II.3).
[90] tree
Este sistema extrai os sólidos do fluido de perfuração, e naturalmente restará sempre um percentual de fluido agregado ao cascalho.
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Este sistema extrai os sólidos do fluido de perfuração, e naturalmente restará sempre um percentual de fluido agregado ao cascalho.
[91] tree
O tipo (base) do fluido de perfuração utilizado para a perfuração marítima influencia diretamente no comportamento do cascalho após seu descarte para o mar.
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O tipo (base) do fluido de perfuração utilizado para a perfuração marítima influencia diretamente no comportamento do cascalho após seu descarte para o mar.
[92] tree
Como se observa na figura, neste caso não tendência para formação de acumulações submarinas sob a forma de pilhas de cascalho.
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Como se observa na figura, neste caso não há tendência para formação de acumulações submarinas sob a forma de pilhas de cascalho.
[93] tree
O Quadro II.1 resume o acima exposto comparando as peculiaridades dos descartes de cascalho provenientes de poços perfurados com fluidos de base aquosa com não aquosa (SCHAFFEL, 2002).
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O Quadro II.1 resume o acima exposto comparando as peculiaridades dos descartes de cascalho provenientes de poços perfurados com fluidos de base aquosa com não aquosa (SCHAFFEL, 2002).
[94] tree
O impacto ambiental dos cascalhos contaminados com lamas à base de petróleo tem resultado em severas restrições à sua utilização em muitas partes do mundo, e também levado ao desenvolvimento de fluidos de perfuração sintéticos, mais compatíveis com o meio ambiente, os quais não somente apresentam um bom desempenho como também são menos tóxicos e, em muitos casos, mais biodegradáveis.
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O impacto ambiental dos cascalhos contaminados com lamas à base de petróleo tem resultado em severas restrições à sua utilização em muitas partes do mundo, e também levado ao desenvolvimento de fluidos de perfuração sintéticos, mais compatíveis com o meio ambiente, os quais não somente apresentam um bom desempenho como também são menos tóxicos e, em muitos casos, mais biodegradáveis.
[95] tree
Quadro II.1 - Descarte de cascalho com fluido aquoso x não aquoso.
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Quadro II.1 - Descarte de cascalho com fluido aquoso x não aquoso.
[96] tree
- Pluma de descarte estreita - Tendência ao acúmulo de cascalho ( dependendo da situação podem se formar pilhas submarinas )
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- Pluma de descarte estreita - Tendência ao acúmulo de cascalho ( dependendo da situação podem se formar pilhas submarinas )
[97] tree
- Ecotoxicidade para o bentos*
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- Ecotoxicidade para o bentos*
[98] tree
*Em biologia marinha e limnologia, chama-se bentos aos organismos que vivem no substrato, fixos ou não, em contraposição com os pelágicos, que vivem livremente na coluna de água.
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*Em biologia marinha e limnologia, chama-se bentos aos organismos que vivem no substrato, fixos ou não, em contraposição com os pelágicos, que vivem livremente na coluna de água.
[99] tree
Os bentos ou organismos bentônicos são aqueles animais que vivem associados ao solo marinho, como por exemplo os corais (Wikipédia).
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24-20150122-MONOGRAFIA_0-112
Os bentos ou organismos bentônicos são aqueles animais que vivem associados ao solo marinho, como por exemplo os corais (Wikipédia).
[100] tree
II.3 ENCERAMENTO DE BROCA
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II.3 – ENCERAMENTO DE BROCA

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