Mas, com a normal tendência para a redução da realidade, passou-se a falar não apenas na «Escola do Porto», conceito com origem numa falácia regionalista já muito afastada, mas numa já mesquinha e inexistente «Escola do Siza».
A arquitectura de Siza Vieira não o permite, talvez porque em todo o lado seja próprio da liderança cultural, o não se submeter às regras que ela própria cria.
Como estilo que nunca se chega a definir, como caminho que está sempre interminado, a «obra do mestre» é mais a permanente inflexão que a coerência inabalável.