O deputado social-democrata Carlos Coelho, por exemplo, até já se deu ao trabalho de comparar os dois documentos, apenas para provar que há «inúmeras citações literais» do diploma no articulado do pacto, que assim se transforma «num repositório de ideias globais, que não acrescenta nada ao que a lei de bases e a Constituição portuguesa preconizam».
«Dizer que é necessário mais um documento para repetir o que já está nos outros dois é dizer que aqueles outros já não têm interesse ou já não valem nada.»
A forma como todo o processo tem vindo a ser encaminhado é, aliás, susceptível de «gerar expectativas perversas», porque é «na forma como as coisas irão ser levadas à prática que as pessoas se dividem».