Na reunião de ontem, o líder dos sociais-democratas portuenses não deixava qualquer indício sobre a forma como irá conduzir todo o processo face às candidaturas que se desenham.
Lembrava apenas que «tudo está ainda em aberto» e, por isso, insistiu na necessidade de não haver declarações precipitadas de apoio até porque poderiam fragilizar «eventuais candidaturas que possam vir a aparecer».
se o PSD interiorizasse a ideia de que seria uma liderança a prazo estaria a admitir desde já que os resultados das próximas eleições autárquicas iriam redundar num novo desaire eleitoral.
Sem iludir a derrota, defendeu que em causa esteve ainda o julgamento do cavaquismo conjugado com «um estado de graça» do governo socialista, circunstâncias que lhe permitem concluir que a margem de 46% dos votos obtida por Cavaco Silva é, apesar de tudo, animadora.
o PSD tem de se afirmar como uma oposição credível, com uma liderança forte, até porque nas previsões de Menezes também entram as medidas impopulares do governo socialista que estarão aí a chegar ...