É claro que nesta perspectiva as autoridades espanholas tudo tentarão fazer para integrar o pelotão da frente, cenário sem dúvida mais favorável a Portugal.
O Governo socialista previa que essa fasquia fosse atingida apenas no final deste ano, depois de um forte aperto na economia, mas, supreendentemente, foi já alcançado.
Calcula-se o que poderia posteriormente suceder ao escudo, sabendo-se, como se sabe, que os técnicos do Comité Monetário aconselham uma desvalorização substancial da moeda nacional.
Como em França o clima é também de incertezas, agravado pelas eleições marcadas para meados do próximo mês, a Europa passa nas próximas semanas por um período periclitante.
Tão periclitante, que se sobrevier nova tempestade cambial, o SME muito simplesmente poderá acabar e dar o lugar à tal UEM acelerada para as economias mais fortes, e mais lenta para os que ainda têm muito que convergir.