A primeira dificuldade que se depara às empresas que conseguem concretizar um processo de investimento em Moçambique é o de recrutamento de quadros para permanências prolongadas no país.
Para além de problemas salariais, mais ou menos complicados, de alojamentos difíceis de encontrar e caros, a questão mais sensível acaba por ser de ordem familiar, principalmente as relacionadas com filhos em idade escolar e com a respectiva educação.
Se no Maputo existem escolas particulares e públicas suficientemente credíveis para suprir as necessidades, nas restantes concentrações urbanas isto já não acontece.
No segundo centro populacional de Moçambique, a cidade da Beira, os portugueses residentes conseguiram, por iniciativa própria, criar uma escola que lecciona o ensino primário e que para o ano vai iniciar-se como escola preparatória.